Lá vem a Academia, segura que eu quero ver!!
A segunda escola a passar pela Sapucaí, na segunda noite de desfile, é o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, escola fundada em 1953, e que fez o primeiro desfile no Grupo Especial no ano seguinte, ficando em 3º e na frente da grande campeã Portela. Após quatro anos ficando com o 4º lugar, a escola foi vice-campeã no ano de 1959, e no ano seguinte, conquistava o primeiro título, quando homenageou Quilombo dos Palmares. Em 1963, quando homenageou Chica da Silva, a escola ganhou o segundo título, e o terceiro veio em 1965, quando Eneida de Moraes foi a homenageada. Voltou a ser campeã em 1969, e também em 1971, mas foi em 1974 e 1975, que a escola conquistou um bi-campeonato e mostrou ao mundo o trabalho de um dos maiores carnavalesco: Joãosinho Trinta. Ele, que esteve na frente da escola também 1973, mas ficou apenas em 3º. No ano seguinte Joãosinho iria para a Beija-Flor, onde conquistaria muitos outros títulos. Depois da saída do carnavalesco, a Salgueiro ficou em um jejum que durou até 1993, quando mostrou um dos sambas mais queridos da conhecidos: "Explode coração, na maior felicidade, é lindo o meu salgueiro, contagiando e sacudindo a cidade". O último título da escola foi em 2009, quando contou a história do tambor, e levou o título de forma "incrível".
A segunda escola a passar pela Sapucaí, na segunda noite de desfile, é o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, escola fundada em 1953, e que fez o primeiro desfile no Grupo Especial no ano seguinte, ficando em 3º e na frente da grande campeã Portela. Após quatro anos ficando com o 4º lugar, a escola foi vice-campeã no ano de 1959, e no ano seguinte, conquistava o primeiro título, quando homenageou Quilombo dos Palmares. Em 1963, quando homenageou Chica da Silva, a escola ganhou o segundo título, e o terceiro veio em 1965, quando Eneida de Moraes foi a homenageada. Voltou a ser campeã em 1969, e também em 1971, mas foi em 1974 e 1975, que a escola conquistou um bi-campeonato e mostrou ao mundo o trabalho de um dos maiores carnavalesco: Joãosinho Trinta. Ele, que esteve na frente da escola também 1973, mas ficou apenas em 3º. No ano seguinte Joãosinho iria para a Beija-Flor, onde conquistaria muitos outros títulos. Depois da saída do carnavalesco, a Salgueiro ficou em um jejum que durou até 1993, quando mostrou um dos sambas mais queridos da conhecidos: "Explode coração, na maior felicidade, é lindo o meu salgueiro, contagiando e sacudindo a cidade". O último título da escola foi em 2009, quando contou a história do tambor, e levou o título de forma "incrível".
Para conquistar o décimo título do Salgueiro, a agremiação leva para a Sapucaí um enredo contando a história do cinema no Rio de Janeiro: "Salgueiro Apresente: O Rio no Cinema" contou sobre o cinema na Cidade Maravilhosa, passando por Carlota Joaquina, Carmem Miranda e até mesmo Tropa de Elite. O desfile foi sensaional, mas vários problemas fez com que a escola estourasse 10 minutos o tempo permitido, o que pode causar a perca de um ano de trabalho.
Ficha Técnica
Fundação: 5 de Março de 1953
Cores: Vermelho e Branco
Bairro: Andaraí
Carnavalesco: Renato Lage e Márcia Lage
Intérprete Oficial: Quinho, Serginho do Porto e Leonardo Bessa
Rainha da Bateria: Viviane Araújo
Salgueiro
Apresenta o Rio no cinema
Já não há mais lugar pra nos ver na Passarela
Cada um é um astro que entra em cena
No maior espetáculo da tela
A Cinelândia reencontrar
A luz se apaga acende a vida
Projeta sonhos na Avenida
A Terra em transe mostrou visão singular
E o tesouro de Atlântida
Foi abraçado pelo mar
Onde está? Diz aí
Carlota Joaquina veio descobrir
Na busca o bonde da Lapa Madame Satã
Pequena Notável requebra até de manhã
Em um simples instante
Orfeu vence as dores em som dissonante
E as cordas do seu violão
Silenciam para o amanhecer
Brilha o sol de um dia de verão
Salta aos olhos outra dimensão
Revoada risca o céu e faz
Amigos alados canto de paz
Maneiro deu a louca em Copacabana
Vi beijo do Homem na Mulher Aranha
E o "King-Kong" no Relógio da Central
Meu Salgueiro o "Oscar" sempre é da Academia
Toca o "bip-bop" furiosa bateria
Aqui tudo acaba em carnaval
O cenário é perfeito
De braços abertos sobre a Guanabara
O filme mostrou maravilhosa chanchada
Sob a direção do Redentor
Foto: Thamine Leta / G1 |
Foto: Rodrigo Vianna/G1 |
Foto: Thamine Leta / G1 |
Foto: Thamine Leta / G1 |