As seleções de futebol (masculina e feminina) e vôlei decepcionaram. A Atlantis decolou para sua última missão. Faria Lima, ex-governador do Rio de Janeiro faleceu no dia de ontem, porém, a imagem mais marcante da semana, mais uma vez vêm da corrupção. Corrupção essa que parece que só aumenta a cada dia que passa. Depois do ministro do PT-SP, Antônio Palocci (Casa Civil) deixar o cargo depois de suspeitas de que seu patrimônio havia multiplicado, foi a vez de Alfredo Nascimento, do PR-AM, renunciar ao cargo de Ministro do Transporte.

Alfredo Nascimento deixou o ministério na última quarta-feira (6), depois de algumas denúncias da revista Veja, que diziam que o ex-ministro e membros de seu partido, tinham um esquema de superfaturamente e recebimento de propina. Um dia antes de renunciar ao cargo, a comissão do Senado aprovou o convite para que Alfredo prestasse esclarecimentos. A situação piorou quando suspeitou-se de que o filho de Alfredo Nascimento tenha enriquecido devido ao cargo de seu pai.

Depois da renuncia, senadores do Partido da República se reuniram para definir que seria o substituto de Alfredo Nascimento no ministério, porém a reunião terminou sem que houvesse um nome aprovado. Paulo Sérgio Passos ficará no cargo até que isso seja definido.

Alfredo Nascimento, natural da cidade potigar, Martins, é formado em Letras e Matemática pela UFA. Foi prefeito de Manaus por dois mandatos, sendo eleito Senador pelo estado em 2006. Depois de ser deixar o cargo para ser ministro, licenciou-se do ministério em 2010 para concorrer ao cargo de governador do Amazonas, porém foi derrotado. Foi nomeado ministro dos Transportes do governo Dilma, e depois dessa renuncia, voltará à cadeira no Senado.

Coencidência ou não, recentemente o deputado Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, também do PR, gravou um comercial para a TV dizendo que nestes sete meses, aprendeu que não poderia colocar seus pais em cargos privilegiados. Em apenas sete meses, diversos casos de corrupção já foram investigados, e ainda faltam quatro anos deste governo. Mesmo sendo acusado, Alfredo Nascimento sairá impune, como sempre acontece, e ainda permanecerá no Senado. Até quando Brasil?

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