Foto: AP Photo
 O medo tomou conta da maioria dos norte-americanos que moram na costa leste do país, enquanto o final de semana chegava e o furacão, nomeado como Irene, se aproximava dos EUA. Todos foram alertados dos perigos que a aproximação desse fenômeno poderia causar, e assim, a população pode tomar medidas para evitar que o estrago, inevitável, fosse ainda maior.
Depois de passar pelo Caribe, e deixar pelo menos seis mortos, o furacão Irene deu os primeiros sinais em território norte-americano na última sexta-feira (26), quando o litoral da Carolina do Norte foi atingido por ventos fortes, chuvas e ressaca. Na sexta-feira o medo era grande, visto que a força dos ventos chegava a 160 km/h, e era considerado perigoso. Em certo momento do dia, os ventos chegaram a 170 km/h, mesma intensidade do furacão Katrina, que devastou a cidade de Nova Orleans em 2005, deixando 1700 mortos.
Felizmente, conforme Irene se aproximava à costa dos EUA, ia perdendo força, e na manhã de hoje passou a ser classificado como tempestade tropical. Seus ventos agora chegavam a 105 km/h, mas nem por isso os estragos deixaram de preocupar a população. Pessoas ficaram desabrigadas, mais de 100 voos foram cancelados, 1 milhão de americanos ficaram sem energia elétrica e pelo menos 15 pessoas perderam a vida, em diversos Estados do país.
Como o furacão Irene perdeu a força, as autoridades de algumas cidades retiraram o estado de emergência, mas pediram para que os moradores aguardassem antes de voltar para as suas casas. O fenômeno não só assustou os moradores, como também deixou a cidade de Nova York deserta. A cidade ainda sofre com inundações, árvores que caíram com a força dos ventos e ainda os lixos espalhados por toda a cidade, que é a mais populosa dos EUA.
Para o presidente Barack Obama, os efeitos do furacão ainda não acabaram, e pode levar dias – ou até semanas – para que a costa leste se recupere dos estragos deixados por Irene. Apesar de o país estar acostumado com os estragos deixados pelos diversos furacões que chegam ao território, o último havia sido o furacão Ike, que atingiu a cidade de Galveston, no Texas, em 2008.
Felizmente as percas (leia mortes) da passagem do Irene não chegaram próximas ao que aconteceu em Nova Orleans, porém, essa não será a primeira e muito menos a última catástrofe natural. Resta torcer para que da próxima vez, a população atingida tenha a mesma sorte.

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