Maníaco do Parque

Nome: Francisco de Assis Pereira
Apelido: Maníaco do Parque
Data de Nascimento: -
Data de Morte: -
Primeira Vítima: É acusado de uma tentativa de estupro em 1995, porém isso nunca foi comprovado.
Número de Vítimas: Estuprou, torturou e matou pelo menos seis mulheres e atacou outras nove.
Pena: 270 anos de prisão
Bio: Como a maioria dos seriais killers, Francisco de Assis Pereira sofreu traumas sexuais na infância e isso contribuiu para os crimes que cometeu. Foi molestado por sua tia quando ainda era criança, mais tarde um patrão o seduziu e Francisco passou a ter interesse por homens, uma mulher também quase arrancou seu pênis com uma mordida e isso também o deixou agressivo. Todos esses, e outros traumas, impossibilitou o prazer sexual, e segundo algumas teses, isso também contribuiu com tudo o que ele fez. Em janeiro e maio de 1998 a polícia encontrou corpos de duas mulheres no Parque do Estado, na região sul da capital paulista. Mais tarde, em julho do mesmo ano, outros quatro corpos foram encontrados. Todas as mulheres haviam sido estupradas e estranguladas. A polícia passou a investigar e descobriu casos de outras três mulheres que haviam sofrido uma tentativa de estupro dois anos antes, e com a ajuda dessas sobreviventes, a polícia chegou ao retrato falado de Francisco, que passaria a ser conhecido como Maníaco do Parque. A suspeita aumentou quando foram encontrados documentos de uma das vítimas no vaso sanitário da empesa onde Francisco trabalhava como motoboy. Ao perceber que a polícia estava a sua procura, o Maníaco do Parque fugiu, passando por Ponta Porã (MS) e depois para Itaqui (RS). Na cidade gaúcha, ele foi denunciado e finalmente preso, sendo transferido para São Paulo logo em seguida. No interrogatório, Francisco disse como convencia as mulheres a irem com ele até o Parque do Estado: falava aquilo que elas queriam ouvir, cobria-as de elogios, se identificava como um caça-talento de uma importante revista, oferecia cachê e convidava as mulheres para um seção de fotos. Apesar da crueldade de seus crimes, diversas mulheres mandaram cartas ao Maníaco do Parque depois que ele foi preso, em uma dessas cartas, uma mulher dizia: “Por enquanto, nossos beijos são assim. Mas quero te beijar de verdade. Acho que tens saudades. Eu te amo, te amo, te amo etc, te desejo, te quero de corpo e alma. E me perdoe por tudo que estou sofrendo. Sabe Francis, eu não me conformo, e choro. E eu preciso ser forte (...)”. O Maníaco do Parque foi condenado a 270 anos de prisão, mas o serial killer, Pedrinho Matador, prometeu mata-lo.
O caso do Maníaco do Parque é sem dúvidas um dos mais conhecidos do país e isso é comprovado pelo IBOPE, que em uma pesquisa em 2004, apontou que com 76%, é o mais lembrado pelos brasileiros. Em 2000 foi lançado o livro “Caçada ao Maníaco do Parque”, escrito pela jornalista Luíza Alcalde e pelo investigador de polícia Luís Carlos dos Santos, onde é contado os crimes cometidos pelo Maníaco do Parque.

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