O corpo do poeta e escritor Ferreira Gullar foi enterrado na tarde dessa segunda-feira, 05, no mausoléu da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro. O poeta, de 86 anos, faleceu na manhã de domingo, em decorrência de uma pneumonia.

Ainda no domingo, após a sua morte, Luis Antonio Torelli, presidente da Câmara Brasileira do Livro, reconheceu que “sua trajetória de vida era refletida em sua obra que nos tocava profundamente. Para sempre essa obra viverá no coração e em livros que eternizam na impressão de suas palavras, os pensamentos de um dos maiores poetas brasileiros”. O também escritor, Luís Fernando Veríssimo, destacou o bom humor de Gullar: “Apesar de ter convivido pouco com Gullar, ele era uma pessoa muito agradável tinha um humor muito próprio”.

A morte do poeta causou comoção no mundo da arte e o legado deixado por Gullar foi reconhecido por todos que prestaram uma última homenagem nesta segunda-feira, quando o corpo do escritor foi velado no prédio da ABL, instituição em que tomou posse há exatamente dois anos. Estiveram presentes, entre outras pessoas, outros membros da Academia Brasileira de Letras, o Ministro das Relações Exteriores, José Serra, e artistas como os cantores Fagner e Adriana Calcanhoto.

Segundo a viúva Cláudia Ahimsa, Ferreira Gullar se manteve lúcido até os últimos dias de sua vida e, mesmo após a internação, que durou vinte dias, escreveu três crônicas que ainda serão publicadas no jornal Folha de S. Paulo. “Gullar foi um passarinho que cansou de voar”, disse Cláudia.

Ocupante da cadeira 37 da Academia Brasileira de Letras desde 2014, Ferreira Gullar deixa a esposa, dois filhos e oito netos. O escritor deixou ainda uma coletânea com artigos publicados na imprensa e que será lançada pela editora Autêntica em 2017.

Biografia
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Um Comentário

  1. Olá Ricardo!
    Eu fiquei tão triste quando vi essa notícia, mas o que importa é o legado que o autor deixou e que vai inspirar muitos no futuro ainda. RIP!

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