O Misterioso Caso de Styles, Agatha Christie, Rio de Janeiro: BestBolso, 2008, 235 pág.
Lançado inicialmente em 1920 sob o título “The Mysterious Affair at Styles”, trata-se de um romance policial da escritora inglesa Agatha Christie. Com mais de oitenta livros publicados, entre eles “Treze à Mesa”, “Os Crimes ABC” e “Assassinato no Expresso do Oriente”, a autora ficou conhecida por seus romances policiais e por criar personagens exóticos como o detetive Hercule Poirot, Miss Marple entre outros. Suas obras já foram traduzidas para quase todas as línguas e algumas já viraram produções cinematográficas. Nasceu em 1890 em Devonshire (Inglaterra) e faleceu em 1976.
“O Misterioso Caso de Styles” é o primeiro romance policial da escritora assim sendo, relata a primeira aventura com o detetive belga Hercule Poirot. O livro narra a morte da rica proprietária da mansão Styles, a Sra. Inglethorp, a qual é encontrada morta em sua cama, supostamente acometida de um ataque cardíaco, entretanto é levantada a hipótese de que ela foi vítima de um assassinato: morte por envenenamento e, assim, são encontradas algumas evidencias de que essa hipótese é verídica, mas quem é o assassino? “A falecida não tivera a capacidade de merecer o amor das pessoas que a cercavam. Sua morte era um choque, a causa de uma terrível aflição. Mas não seria lamentada com paixão” (p.45). Eis que entra em cena o famoso detetive belga Poirot que tenta destrinchar este mistério.
Todo o conjunto desta obra – capítulos, descrições e diálogos – encontram-se em harmonia a fim de promover grandes expectativas e um ar de mistério. O leitor fica imerso nas palavras e nas pistas na esperança de poder descobrir quem é o assassino da Sra. Inglethorp. O livro não deixa de surpreender no seu desfecho.
Um ponto imprescindível nas obras de Christie é que ela fornece pistas para que o leitor possa, a sua maneira, tentar descobrir e avançar nas investigações como se estivesse presente diante daqueles fatos. Christie mostra paulatinamente que por trás de um assassinato há múltiplas formas do assassino tentar se esconder, mas há uma forma de se chegar ao assassino: metodicamente, associando os fatos com precisão. Em outras palavras, há muitas formas de colocar a culpa em alguém forjando provas e criando álibis, porém há apenas uma única forma de descobrir o culpado: encontrando a verdade.
Em suma, Agatha Christie encadeia este romance policialesco de uma maneira tão singular que cativa qualquer tipo de leitor. É uma leitura clara, coerente e prazerosa tanto para jovens quanto para adultos!
Camila Márcia
Já gastei muita tinta e papel para tentar acompanhar essas aventuras da "Rainha do Crime" e desvendar seus mistérios. No final, Poirot sempre me surpreendia!!
ResponderExcluirum dos primeiros qe li, e o primeiro episódio de 'Poirot' que assisti, e nas duas vezes fiqei com muita raiva do Poirot KOPSAKOPSKA o cara é incrivel, e nossa Rainha também
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