Buried (Enterrado Vivo), dirigido por Rodrigo Cortés, Espanha, 2010, 95 minutos

Quando se fala em ser enterrado vivo, a primeira coisa que vem a cabeça, é o fenomeno conhecido como catalepsia, que é uma doença rara, mas muitas pessoas já foram enterradas vivas graças a ela. Mas em Buried, Paul Conroy (Ryan Reynolds), vive um motorista de caminhão contratado por uma empresa norte-americana, para prestar serviços em plena guerra do Iraque, no ano de 2006.

A história começa, quando Paul acorda amordaçado, com as mãos amarras e dentro de um caixão. Quando finalmente se livra, está apenas com um isqueiro na mão e precisa correr contra o tempo e a falta de oxigênio. Depois de algum tempo em desespero, ele descobre um celular dentro do caixão e então ele começa buscar resgate.

Desesperado, nessa parte do filme, podemos sentir presos juntos com o personagem., principalmente quando o homem que enterrou Paul, entra em contato pedindo 5 milhões de dólares em troca da vida do americano. O interessante, é quando o sequestrador diz "Eu tinha emprego até a América vir. Agora, minha família não tem nada". Paul responde, dizendo que não é culpa dele, e então o homem responde "11 de setembro, não foi minha culpa, mas vocês ainda estão aqui. Saddam não foi minha culpa, mas vocês..."

Paul passa por reviravoltas durante todo o filme, encontrando cobra dentro de seu caixão, enfrentando fogo - usado como ataque contra a cobra - terra entrando o cobrindo, e o fim do contrato com a empresa, feito através do telefone, com o argumento de que Paul teve uma relação com sua companheira, assim livrando a empresa de qualquer responsabilidade com o que aconteceu com o motorista.

O final prende qualquer a frente da tela, que e quando Paul precisa cortar seu dedo para que os sequestradores não façam nada com sua esposa e seu filho, quando ele consegue finalmente falar com sua esposa, e quando o caixão começa a ser preenchido pela areia que cai dentro dele.

O roteiro de Buried é bastante interessante, e apesar de se passar em apenas um cenário - o caixão - surpreende à cada cena, e por tudo que Paul, que sofre por ansieda, passa no decorrer do filme.

@ricbiazotto

3 Comentários

  1. a pior sensação deve se ser enterrado vivo, com pouco oxigenio e passando por tudo isso Oo
    filme otimo pra assisti em plena sexta feira de chuva numa cidade pequena HAHA *-*

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  2. Que coisa mais funesta.... Quando eu estava lendo me deu um aperto no coração, deve ser terrivelmente triste ser enterrado com vida...

    Acho que deve ser bacana o filme... pode ser que eu assista... me interessou!

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