Sucker Punch - Mundo Surreal (Sucker Punch)


Resenha: Surreal. É como defino o filme Sucker Punch. Uma mistura de loucura e fantasia, com câmera lenta (o que proporciona efeitos incríveis) e música, e é isso que Zack Snyder, mesmo diretor de 300, nos tras em Sucker Punch - Mundo Surreal. Apesar de ser um filme que não chegará a agradar gregos e troianos, este filme é algo completamente novo, o que deixa seu brilho ainda maior. Além disso, há perguntas a se responder assistindo ao filme: o que você acha que aconteceria se você entrasse em depressão? Será que você perderia a razão? Passaria a fantasiar, e com isso, a prejudicar - ou ajudar - algums pessoas? É exatamente isso que o filme tenta mostrar, como eu disse, com uma forma completamente inovadora.
O filme conta a história de Baby Doll (Emily Browning) que ao perder a mãe é internada pelo padrasto em um hospício por este querer ser o único herdeiro da fortuna da família. Ao chegar neste hospício, Baby logo descobre que em cinco dias passara por uma seção de lobotomia, e para evitar que isso aconteça, usa de sua imaginação. Neste novo mundo criado pela imaginação de Baby Doll, ela foi mandada para um bordel, sendo tratada pelo dono do mesmo, como uma joia rara, já que ela valeria muito dinheiro (na verdade, o padrasto da garota pagou uma quantia muito alta para ter os privilégios da lobotomia). Estava chegando o dia de um cliente muito especial ir até o bordel, e Baby que seria a garota que atenderia este cliente, por isso, ela precisaria mostrar seu talento como dançarina para todos do bordel. Nesta primeira demonstração de sua dança, ela entra em uma realidade totalmente diferente e descobre que para conseguir sair do bordel (leia hospício) precisaria de cinco coisas: um mapa, fogo, uma faca, uma chave e a quinta coisa que era mistério. Para conseguir realizar o seu plano, ela conta com a ajuda de Blondie (Vanessa Hudgens), Rocket (Jena Malone), Amber (Jamie Chung) e de Sweet Pea (Abbie Cornish), todas garotas que estavam neste hospício e que como Baby Doll, queriam fugir, apesar de todos os riscos que enfrentariam.
Muita ação, efeitos especiais, músicas perfeitas e claro, garotas perfeitas. A história que se passa na década de 50 ganha um brilho ainda maior com a fotografia, que posso dizer que é inpecável, melhor até do que 300, do mesmo diretor. Dizer que as partes da imaginação de Baby Doll nos traz uma pequena lembranças dos jogos de RPG, não seria exagero, já que nossas meninas enfrentam desde dragões, robôs e até mesmo um exército. Ainda lembrando dos jogos de RPG, as garotas apanham mas não há um único arranhão, e com um tiro, ou um golpe de espada, seus adversários são niquilados. Mas quem disse que isso pode causar um ponto negativo no filme? Ponto mais do que positivo são as atrizes que interpretam as cinco meninas guerreiras, destaque não apenas para Emily Browning, de apenas 22 anos e 1,56cm de altura, mas também para todas elas, principalmente para Vanessa Hudgens, que era conhecida principalmente por papel em High School Music, e claro, Abbie Cornish que simplesmente perfeita, não só pela sua pessoa, mas também pela sua forma de atuar. Inpecável. Como já disse, as ótimas musicas, que vão de Björk com Skunk Anansie até mesmo The Smiths, completam o espetáculo.
Como também já disse, não é um filme que agradará gregos e troianos, principalmente pelo fato de ser 'dificil' (em termos) de entender o que realmente o diretor queria. Se você busca um filme que além de ter lindas mulheres, haverá humor, sangue e outras coisas do gênero, procure outro, por que não é isso que temos em Mundo Surreal. Temos sim, mulheres lindas, mas para mim, a intenção do diretor era apenas mostrar, que em uma depressão, podemos cometar loucuras, e transformar nossa vida em algo surreal. Fazer com que a vontade de conseguir vencer todos os obstáculos, e fazer justiça, pode muitas vezes ter um caminho árduo e dificil.  A intenção não era ter apenas um filme de ação e fantasia, e sim, passar uma mensagem. Será que você seria capaz de entender essa mensagem?
Podemos negar que nossos anjos existem, dizer a nós mesmos que eles não podem ser reais. Mas eles aparecem de qualquer maneira. Em lugares estranhos, em tempos estranhos, eles podem ser qualquer personagem que possamos imaginar. Serão verdadeiros demônios se precisarem, nos chamando, nos desafiando a lutar. (Sucker Punch - Mundo Surreal)

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