Estreia: 01 de Abril de 2011
Resenha: Terceiro filme sobre o médium Chico Xavier que assisto, e pela terceira vez, um filme emocionante, e de novo, temos a relação de mães que tiveram algum tipo de contato com Chico Xavier (todo mundo se lembra do papel vivido por Cristiane Torloni, em Chico Xavier - O filme, certo?) sendo assim, é impossível não se emocionar com as histórias retratadas em As Mães de Chico Xavier.
O filme conta a história de três mulheres: Ruth (Via Negromonte) que tem um filho usuário de drogas, Elisa (Vanessa Gerbelli) mãe de um garoto de cinco anos e Lara (Tainá Müller) que descobre que está grávida, pouco antes do pai ir para o exterior. A vida parecia estar perfeita para as três, porém, algo acontece com cada uma delas, o que faz com que elas percam a vontade de viver. Além dessas mulheres, há Karl (Caio Blat), um jornalista amigo do pai da criança de Lara, e companheiro de profissão de Mário (Herson Capri), marido de Ruth. Mário vê na história de Chico Xavier, uma excelente reportagem, e envia Karl para investigar sobre o assunto. No final, todos acabam com uma relação, mesmo que pequena, com o maior médium brasileiro.
O filme, lançado para encerrar as comemorações do centenário de Chico Xavier, trabalha com um jornalismo diferente do que estamos acostumados no dias atuais: onde a verdade é o foco principal da matéria. Mostra, nas diferentes histórias, que as coisas acontecem de uma maneira repentina, porém, tudo na vida tem um propósito, e essa era a mensagem que Chico Xavier queria passar ainda em vida, e que continua passando com seus livros, e com estes três filmes.
Comparar um filme biográfico, com Nosso Lar, que era repleto de efeitos já era uma missão difícil, porém, com a chegada de As Mães de Chico Xavier, a comparação fica ainda mais difícil, porque, apesar de uma relação existente nos três longas, cada trabalha de formas diferente. O drama se desenrola de maneira rápida, com curtas passagens em cada uma das histórias, até por que, são apenas 110 minutos. Não é um filme cansativo, no entanto, fica longe dos demais filme sobre Chico Xavier.
Com este filme, tive a certeza de que Joelson Medeiros é um ator que será sempre lembrado pelos papéis de um o marido ausente. Aqui, Joelson é marido de Elisa que ao ver seu filho em uma situação complicada, perde toda a razão - igual acontece em Malhação - porém, chega uma hora que cansa. Nelson Xavier, por sua vez, já encarou o papel de uma pessoa tão importante, com maior naturalidade, tendo um destaque especial. Nas poucas cenas em que o ator aparece, mostra uma calma e simpatia, que ao meu ver, era caracterísica de CX. As atrizes que interpretam as mães também mostram sua dor de maneira clara, como se estivessem realmente naquele sofrimento.
Mesmo não sendo cansativo, o filme que é baseado em um livro de Marcel Souto Maior, tenta colocar na cabeça das pessoas, o que os espíritas acreditam ser o certo, e que de fato acontece. Se há uma coisa que não acho certo, em qualquer tipo de religião, é isso: colocar um fato como sendo a maior verdade da humanidade. Pelo visto, todos os filmes religiosos, continuarão usando deste artíficio.
Comparar um filme biográfico, com Nosso Lar, que era repleto de efeitos já era uma missão difícil, porém, com a chegada de As Mães de Chico Xavier, a comparação fica ainda mais difícil, porque, apesar de uma relação existente nos três longas, cada trabalha de formas diferente. O drama se desenrola de maneira rápida, com curtas passagens em cada uma das histórias, até por que, são apenas 110 minutos. Não é um filme cansativo, no entanto, fica longe dos demais filme sobre Chico Xavier.
Com este filme, tive a certeza de que Joelson Medeiros é um ator que será sempre lembrado pelos papéis de um o marido ausente. Aqui, Joelson é marido de Elisa que ao ver seu filho em uma situação complicada, perde toda a razão - igual acontece em Malhação - porém, chega uma hora que cansa. Nelson Xavier, por sua vez, já encarou o papel de uma pessoa tão importante, com maior naturalidade, tendo um destaque especial. Nas poucas cenas em que o ator aparece, mostra uma calma e simpatia, que ao meu ver, era caracterísica de CX. As atrizes que interpretam as mães também mostram sua dor de maneira clara, como se estivessem realmente naquele sofrimento.
Mesmo não sendo cansativo, o filme que é baseado em um livro de Marcel Souto Maior, tenta colocar na cabeça das pessoas, o que os espíritas acreditam ser o certo, e que de fato acontece. Se há uma coisa que não acho certo, em qualquer tipo de religião, é isso: colocar um fato como sendo a maior verdade da humanidade. Pelo visto, todos os filmes religiosos, continuarão usando deste artíficio.