a recente produção de um suposto passado remoto

Diversas vezes, em nossos estudos, nos deparamos com o conceito de pré-história. Aprendemos sobre suas características, e principalmente como vivia o homem daquela época, mas você já parou para pensar como surgiu este conceito? É isso que Giscard Farias Agra nos mostra no livro A Invenção da Pré-História: a recente produção de um suposto passado remoto, um dos próximos lançamentos nacionais da Editora Dracaena, que além de uma belíssima capa, parece ser um livro rechado de informações interessantes.

Sinopse - A invenção da pré-história: a recente produção de um suposto passado remoto (AGRA, 2011) consiste em um livro que objetiva analisar os fios que teceram e construíram o que costumeiramente é conhecido como Pré-História. Analisam-se, desta maneira, os cenários intelectuais que permitiram a invenção do conceito “pré-histórico” e a significação de eventos caracterizadores desse período, na tentativa de desnaturalizar os enunciados elaborados pela ciência e instituídos enquanto verdades por meio das convenções científicas. Com este intento, observa-se que os modelos de produção que informavam a ciência de maneira geral e que haviam, no século XIX, inventado a pré-história e seus principais elementos, caracterizadores de uma suposta “Revolução do Neolítico” – a fixação territorial, o controle da agricultura e a domesticação de animais – são alterados, levando à produção de uma nova pré-história, mais voltada à analítica de aspectos culturais e simbólicos, preocupação que ressoa a partir do turbulento contexto da década de 60 do século XX, levando à invenção da “Revolução do Paleolítico Superior”, gênese da produção cultural, linguística, artística e religiosa, por meio da qual o homem teria exercido seu domínio não mais sobre a natureza externa, mas sobre a sua própria natureza interna, domesticando, por meio da cultura, o animal humano.

Quem é Giscard Farias Agra? Docente do curso de Direito, campus Santa Rita, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), é doutorando em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), mestre em História (UFPE), bacharel e licenciado em História (Universidade Federal de Campina Grande – UFCG) e bacharel em direito (Universidade Estadual da Paraíba – UEPB).

Em breve mais novidades sobre o livro e seu autor.

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