Estreia: 9 de Dezembro 2006

Resenha: O filme intitulado Nana 2 é a continuação de Nana, live-action do mangá criado por Ai Yazawa e lançado pouco mais de um ano depois do primeiro filme. Nessa adaptação, temos mudanças no elenco, já que a personagem Nana Komatsu (Hachi) não é mais interpretada pela atriz Aoi Miyazaki, e sim por Yui Ichikawa. Outro ator que deixou de participar do filme, foi Ryuhei Matsuda, que representava Ren Honjo, e que deu lugar para Nobuo Kyou. A última mudança no elenco foi por parte de Ken'ichi Matsuyama, que fez Shinichi Okazaki em Nana, e agora foi substituído por Hongo Kanata.

Em Nana 2 temos o desenrolar da história de Nana Komatsu, conhecida como Hachi (Yui Ichikawa) e Nana Oosaki (Mika Nakashima). Hachi ainda está em dúvida sobre seus sentimentos, principalmente depois de encontrar com Takumi Ichinoseo (Tetsuji Tamayama) membro da Trapnest, uma das maiores bandas do Japão,  e que apesar de ser mulherengo, acaba se mostrando um bom homem para Hachi, porém ainda há Nobu Terashima (Hiroki Narimiya), que é membro da banda comandada por Nana Oosaki, e é apaixonado por Hachi. Enquanto ela quer realizar o sonho de encontrar uma pessoa com quem possa ser feliz, sua amiga Nana quer conquistar o sucesso com a sua banda. O filme então se desenrola com a busca da realização de ambas.

Os diversos live-actions produzidos no Japão, são em sua maioria criticados por estragar a história criada pelos mangakás, mas na minha opinião, Nana (1 e 2) é uma rara exceção. Por ser um filme, diversos pontos que existiam no mangá, e animê, são deixados de lado, porém nem por isso quem assistir o filme vai deixar de entender a história, e nem mesmo criticar os produtores.

Para o papel de Hachi, que é uma garota ingênua (leia boba), é díficil escolher quem se deu melhor, mas acredito que Yui Ichikawa foi a Hachi que todos conheciam no trabalho da mangaká. Uma garota simples, apaixonada, com seus medos e seus próprios sentimentos. Outro que se saiu melhor do que o anterior, foi Kanata Hongo, afinal, é impossível ver um trabalho de Ken'ichi Matsuyama e não se lembrar de seu papel no live action de Death Note.

Nana 2 é uma história resumida do trabalho de Ai Yazawa, porém tem uma belíssima história de duas garotas com seus medos, suas angústias, suas paixões e principalmente seus sonhos. É uma boa forma também de conhecer costumes reais dos japoneses. Não é um drama hollyoodiano, mas é para emocionar a todos.