Como já diz aquela velha frase: a única certeza na vida é a morte, e esse será o tema explorado em Moedas para o Barqueiro – Volume III, a segunda antologia de contos que a editora Andross está preparando para 2012. Depois do sucesso dos dois primeiros volumes, a editora abrirá novamente espaço aos novos autores para que possam divulgar seu trabalho.
Organizado por Cristina Gimenes, os contos poderão ser enviados até o dia 30 de março e poderão ser de qualquer gênero, de dramas à comédias, desde que a temática seja a morte. Cada autor poderá enviar até três contos para avaliação, e o lançamento acontecerá em junho de 2012.
Se não bastasse ser uma ótima oportunidade, o livro ainda conta com uma belíssima capa. A ilustração feita em 1857 para a Divina Comédia, é de Gustave Doré, e representa Caronte, que na mitologia grega é quem carrega as almas pelo rio que divide o mundo dos vivos e dos mortos.

Sinopse - Segundo a mitologia grega, o mundo dos vivos é separado por um rio do mundo dos mortos, e Caronte, o barqueiro, atravessa a alma dos que desencarnam mediante o pagamento de duas moedas. Por causa dessa crença mitológica, até hoje, algumas culturas incentivam que uma moeda seja colocadas por seus entes amados em cada olho do falecido. Assim, não lhe faltaria o pagamento devido ao barqueiro e o desencarnado não ficaria preso entre duas terras. MOEDAS PARA O BARQUEIRO – VOLUME III traz novos contos sobre a única certeza da vida.

Quem é Cristina Gimenes? Formada em Artes Cênicas pela Unicamp, é contadora de histórias e faz parte da Cia Em Cena Ser. Recentemente compôs o espetáculo Histórias de Terror de Edgar Allan Poe (O Sepultamento Prematuro e O Poço e o Pêndulo). Recebeu menção honrosa no concurso Feminina Dramaturgia 2007, promovido pelo Núcleo 184 com o apoio do Programa Municipal de Fomento ao Teatro, com o texto infantil inédito O Enigma da Família Astolfo. É co-autora e adaptadora de diversos espetáculos, contações e intervenções desenvolvidas pelos grupos de teatro com os quais trabalhou.
Contato: cristiana@andross.com.br

Quem foi Paul Gustave Doré? Um pintor, desenhista e o mais produtivo e bem-sucedido ilustrador francês de livros de meados do século XIX. Seu estilo se caracteriza pela inclinação para a fantasia, mas também produziu trabalhos mais sóbrios, como os notáveis estudos sobre as áreas pobres de Londres, realizados entre 1869 e 1871.

Para saber mais detalhes sobre essa antologia, bem como enviar o seu conto para avaliação, clique aqui.

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