O Noivo da Minha Melhor
Amiga (Something Borrowed)
Estreia: 13 de Maio de 2011
Resenha: O Noivo da Minha
Melhor Amiga marca a estreia da roteirista Jennie Snyder no cinema, trazendo
uma adaptação de um livro escrito por Emily Giffin, o único problema é que tudo
acontece logo nas primeiras cenas e infelizmente o desfecho também não fica
longe do inicio do filme, ainda assim temos ótimas cenas que não deixam o filme
ser um fracasso.
Advogada, Rachel (Ginnifer
Goodwin) desde os tempos da faculdade foi uma mulher certinha, e ao completar
trinta anos continua com essa imagem, no entanto, após sua festa de aniversário
surpresa, ela acaba transando com Dex (Colin Egglesfield), o noivo de sua
melhor amiga, Darcy (Kate Hudson) e agora noivo e amiga precisam encontrar uma
solução para esse sentimento que despertou novamente, isso porque, foi Rachel
que apresentou Dex a sua amiga, sem saber, na época, que o que sentiam um pelo
outro era maior do que uma simples amizade.
Apesar de não ter um
roteiro original, e voltar a retratar a infidelidade entre amigas quando se
trata de alguém do sexo oposto, o filme é leve e com um humor bem trabalhado,
sem apelar para o que sempre encontramos em comédias românticas. Logo no inicio
o desfecho parece ser óbvio, e por ser demasiadamente longo pode acabar sendo
cansativo para alguns, apesar de algumas cenas com compensa o tempo e a pipoca.
O elenco, recheado de
caras novas no cinema, merece elogios justamente por isso, sendo que o destaque
maior sem duvidas vai para Ginnifer Goodwin, que não só conseguiu se sair muito
bem na pele de uma mulher certinha, como também se sobressai quando precisa mudar
a personalidade de sua personagem. Já experiente
Kate Hudson dispensa elogios, mais uma vez. Entre os atores, Colin Egglesfield vive
um personagem que parece ser idêntico ao seu próprio ser, não que seja uma
personagem interessante. John Krasinski, que interpreta o amigo de todos Ethan,
vive um bom moço, o bom amigo e o amigo gay de toda essa história, não que Ethan
realmente seja, e isso é claro desde o inicio da trama.
O diretor Luke Greenfield não
pode ser esquecido, afinal, ele mostra em pequenos flashbacks como toda essa
relação de amizade, e amor, entre as personagens principais começou. Isso
colaborou para a longevidade do filme, entretanto foi um ponto forte, já que como
já disse pelo menos duas vezes, desde o inicio o fim parecia estar claro e se desenrolasse
apenas com os conflitos causados por essa pequena traição, o filme não teria a mínima
graça. Acredite. Greenfield só peca ao usar cenas que vemos em todas as
comédias românticas, e eu não estou falando de brigas, sexo ou coisas do tipo.
Para os apressados de
plantão, sugiro que veja o filme mesmo após os créditos, por antes de tudo terminar,
uma cena em Londres mostra Darcy chamando por Ethan, que foge da mulher. Aqueles
que imaginam que isso poderá significar uma continuação estão certos, já que antes
de voltar para os créditos fica claro que tem muito que acontecer nessa relação
de amizade, amor e traição.