Dia de festa, de reunir a família, de ganhar presentes e celebrar o Natal, comemorando assim o nascimento de Jesus. Que nesse dia tão especial, bem como todos os outros, a vida de vocês, leitores, seja repleta de saúde, paz, harmonia, amor, e que o nascimento de Jesus se faça presente no coração de todos vocês, dando assim fé, vida e luz. São os votos dos moderadores do OverShock a todos os Overshoquenses, sejam eles parceiros, leitores ou apenas visitantes. Enfim: um Feliz Natal a todos!!
A República Popular Democrática da Coreia do Norte recebeu a notícia na última segunda-feira (19) que Kim Jong-il, líder do país asiático nos últimos dezessete anos, havia morrido dois antes. A notícia rendeu discussões no mundo todo e perguntas que insistem em continuar sem respostas.
A Coreia do Norte é considerada por muitos a nação mais fechada do mundo, e mais uma vez isso foi comprovado com a demora do governo em divulgar a morte de Kim Jong-il, que para os norte-coreanos era o Líder Supremo. Jong-il estava dentro de um trem na manhã do último sábado (17), ainda sexta-feira (16) no Brasil, quando possivelmente sofreu um ataque cardíaco, vindo a falecer. Segundo a agência estatal KCNA, o ditador morreu enquanto cumpria suas obrigações como líder supremo do país.
Os norte-coreanos tiveram diversas reações, mas a comoção foi a que mais chamou a atenção do mundo. Nas imagens divulgadas pela Coreia do Norte, a população, em prantos, parece não acreditar que o líder estava morto e isso gerou uma série de perguntas sobre a veracidade e sinceridade do choque após a notícia da morte de Jong-il. Apesar dos norte-coreanos olharem para o até então líder como se ele fosse um semi-Deus, nas imagens, a impressão que fica é de que o choro se deve mais à imagem que a população deve passar ao governo, do que o sentimento de tristeza pela perca de um líder político.
Ainda na segunda-feira, pouco tempo depois do anuncio da morte de Jong-il, o filho mais novo do ditador, Kim Jong-um, que não completou 30 anos, foi nomeado como novo líder supremo do país, e comanda a partir de agora, ao lado de um tio e de um grupo de militares, o país mais fechado do mundo. Jong-um nasceu em 8 de janeiro de 1983, ou 1984, em Pyongyang, capital norte-coreana. Filho de uma dançaria japonesa, estudou na Suíça e é dos três filhos de Jong-il, o mais parecido com o pai e bem por isso em 2010 começou a sua preparação para suceder o ditador morto na última semana.
Pouco se sabe sobre o regime norte-coreano, no entanto a preocupação é grande, principalmente pelo pouco tempo de preparo do novo líder do país asiático e por ele não ter total apoio dos círculos no poder.
Há quem espere que com a morte do segundo líder na história da Coreia do Norte, as duas Coreias se unam, apesar das diferenças políticas e filosóficas dos dois países, e também o alto custo que isso custaria. Outros pensam que um cuidado maior deve ser tomado, afinal, a existência de armas nucleares no país ameaça o mundo.
Ainda não se sabe o que vai acontecer, mas líderes norte-americanos dizem que é necessário esperar o inicio o governo de Kim Jong-um, para ter uma ideia do que está por vir. Enquanto isso não acontece, o corpo do ditador norte-coreano continua exposto em um caixão de vidro no Palácio Memorial de Kumsusan, próximo a capital e seu funeral deve acontecer na próxima quarta-feira (28).