Para Sempre (The Vow)

Estreia: Junho de 2012 (Brasil)

Resenha: Mais de dez anos se passaram desde a primeira vontade de transformar a vida do casal Kim e Krickitt Carpenter em um filme e esse longa-metragem chegar aos cinemas (americanos). Uma espera que pode ter valido a pena, mas que faltou algo para encantar.
Baseado no livro biográfico intitulado Para Sempre (Resenha), escrito pelo casal citado e lançado no Brasil pela editora Novo Conceito, o filme conta a história de Page (Rachel McAdams) e Leo (Channing Tatum), um casal que se conhece por acaso e que vive uma linda história de amor, até que um acidente interrompe essa história e cria grandes dificuldades para ambos. Page perde a memória e não se lembra nem mesmo do homem que amava. Leo, por sua vez, percebe que não pode abaixar a cabeça e precisa estar ao lado daquela que prometeu fidelidade em todos os momentos. Mas isso não será fácil, e tem início o desenvolvimento da história que encantou diversos países do mundo.
Há duas formas de definir o filme dirigido por Michael Sucsy: a adaptação do livro Para Sempre que deu errado; ou a inspiração da história de Kim e Krickitt Carpenter que deu mais do que certo. Isso porque além do ponto principal, onde as personagens sofrem um acidente e devem se adaptar a todas as consequências, são raros os momentos que temos semelhanças entre filme e livro, a começar pela maneira que os protagonistas se conhecem – não durante uma ligação, e sim em um estacionamento. Essa é apenas uma das mudanças, por isso não assista querendo encontrar tudo aquilo que temos no livro, por que isso não irá acontecer. Até mesmo a relação entre as personagens principais e seus pais são diferentes no filme, o que pode ser considerada uma injustiça, pois todos sabemos que os pais tiveram importância fundamental na história.
Para Sempre consegue transmitir a bonita história por trás dos protagonistas, porém está longe de transmitir a mesma emoção que Kim Carpenter passa nas páginas de seu livro. O que não se pode negar é a essência da história, que mais uma vez pretende mostrar a relação de um homem com sua esposa mesmo durante as dificuldades. Por essa essência que a história que encontramos se aproxima, como nunca, de mostrar que os votos matrimoniais são verdadeiras provas de amor e que isso deve ser seguido, como é prometido.
Felizmente Rachel McAdams e Channing Tatum estão bem em seus papéis e a química existe entre eles. Tanto McAdams, quanto Tatum mostram bem aquilo que suas personagens enfrentam após o acidente, e em nenhum momento deixam de transmitir a emoção, porém volto a dizer: a emoção é muito maior lendo o relato do autor do livro. O único problema é que o roteiro dá as personagens um ar menos maduro daquilo que imaginávamos até então para elas - não que seja ruim, pelo contrário, mas tudo indica que na realidade essa maturidade foi maior.
Uma coisa é certa: tanto livro, como filme, vão transformar a pessoa e mostrar que o amor verdadeiro é realmente possível.  Ambos mostram que apesar do amor estar cada vez mais raro – segundo a sociedade -, ele ainda existe e pode ser o sentimento mais incrível na vida de uma pessoa. A história do casal que inspirou o filme deve ser conhecida por todos e seguida pelo maior número de pessoas, pois assim muita coisa irá mudar e não apenas na vida daqueles que seguirem esse exemplo. E se você conheceu a história desse casal e não se emocionou com tudo o que aconteceu, fique atento porque algo está errado e não é com eles.

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