Abaixo, os melhores
momentos brasileiros na segunda e última semana dos Jogos Pan-Americano 2011, em
Guadalajara, no México.
Quebrar
o recorde Pan-Americano é sempre bom para um atleta, e a brasileira Adriana da
Silva, além de quebrar o recorde que já durava três edições dos jogos
Pan-Americanos, ainda conquistou a primeira medalha dourada para o Atletismo
brasileiros, na maratona e com um tempo de 2h30m37s, Adriana se tornou a rainha
das ruas de Guadalajara. Na primeira parte dos 42km dessa prova, a brasileira
esteve entre as primeiras colocadas, mas assumiu a ponta faltando apenas 4km do
percurso. Ela tinha apenas que manter o ritmo e superar o forte calor que fazia
na cidade sede dos jogos Pan-Americanos 2011. Totalmente exausta, a brasileira
cruzou a linha de chegada e ainda beijou o chão de Guadalajara. Ao fim da prova
ela disse: “Quando cheguei, lembrei do tempo difícil de treinamento e o beijo
no chão foi em agradecimento depois de tanto sacrifício. Os treinos da altitude
mostraram que era possível fazer uma boa prova. O calor prejudicou todo mundo,
e desde a larga senti a boca seca. Então, durante a prova tive que me hidratar
muito para amenizar. Nunca tinha corrido uma maratona as quatro da tarde, mas
desde que soube do horário me preparei pra isso.”
Na
prova mais rápida do atletismo, a brasileira Rosângela Santos fez uma prova
excepcional e depois de quase 30 anos, a medalha nessa prova veio novamente ao
nosso país. Nem a saída, que não foi das melhores, impediu que a brasileira
fizesse o tempo de 11s22 e por questão de milésimos subir no lugar mais alto do
pódio. Com apenas 20 anos, a atleta fez o melhor tempo em sua carreira e dançou
para comemorar essa grande vitória.
Na quarta-feira (26), o Brasil conquistou dois ouros, sendo um deles com Leandro Prates nos 1500m. O brasileiro cresceu na última volta da prova, e terminou com 3m53s44, apenas um centésimo a mais do que o equatoriano Byron Efren. O equatoriano chegou a comemorar o ouro, porém a imagem não mente, e o verdadeiro dono da medalha é o brasileiro, apesar de que segundo Efren, o Ministério de seu país iria recorrer a medalha. Leandro, que é policial militar, diz não se importar caso a medalha seja tirada, afinal, deu o seu melhor.
Na quarta-feira (26), o Brasil conquistou dois ouros, sendo um deles com Leandro Prates nos 1500m. O brasileiro cresceu na última volta da prova, e terminou com 3m53s44, apenas um centésimo a mais do que o equatoriano Byron Efren. O equatoriano chegou a comemorar o ouro, porém a imagem não mente, e o verdadeiro dono da medalha é o brasileiro, apesar de que segundo Efren, o Ministério de seu país iria recorrer a medalha. Leandro, que é policial militar, diz não se importar caso a medalha seja tirada, afinal, deu o seu melhor.
Um
pouco depois, foi a vez da maior atleta brasileira na história do atletismo,
Maurren Maggi, conquistar o tricampeonato no salto em distância e com a melhor
marca de 2011. Mesmo depois de terminar o Mundial na 11ª posição, Maurren fez
três saltos e apenas melhorou sua marca. No segundo salto, atingiu 6,80m e
poderia parar por aí, que o ouro já seria dela, mas Maurren foi além. Em seu
terceiro salto fez 6,94 e só confirmou o que todos já esperavam desde antes do
inicio dos jogos: a medalha já tinha endereço certo.
A atleta Lucimara Silvestre conquistou a medalha de ouro no heptatlo, confirmando o favoritismo que já era dela desde o inicio da competição. Somando 6133 pontos, ela liderou grande parte da competição, iniciando com uma boa marca na prova dos 100m com barreira, o que também se repetiu no salto em altura e no salto em distância. Ela ainda conseguiria o quarto lugar na prova dos 800m, o terceiro lugar no lançamento de peso e no lançamento de dardo, e ainda o segundo lugar no 200m rasos.
Na
quinta-feira (27), na prova dos 10.000m dois brasileiros entraram fortes e com
chances de medalha. A medalha de ouro veio com Marilson Santos, que completou a
prova com 29m00s64, garantindo assim sua primeira medalha na história dos
jogos. Marilson havia batido na trave tanto em Santo Domingo (2003), como
também no Rio de Janeiro (2007), conquistando prata nas duas oportunidades. O
outro brasileiro, Giovani dos Santos, se recuperou na última parte da prova, e
com 29m41s00 conquistou a medalha de bronze.
Um
pouco depois, foi a vez de Ana Cláudia Lemos conquistar um novo ouro para o
nosso país, na prova dos 200m rasos. Com a diferença de apenas 10 décimos em
relação a jamaicana Simone Facey, Ana Cláudia conquistou um dos maiores feitos
em sua carreira, e ainda comemorou sambando, no maior estilo brasileiro. Em
entrevista, a medalhista Pan-Americana confessou o que sentiu antes da prova: “Antes
da prova começar, antes de entrar no bloco, eu queria acabar logo. Ou eu seria
campeã pan-americana ou eu iria embora triste. Graças a Deus, consegui ser
campeã e sair feliz. É o começo de uma carreira”.
Sobrando
na pista, as meninas do atletismo venceram a prova dos 4x100m com o tempo de
42s85, contra 43s10 das americanas, que ficaram com a prata. Tudo começou com
Ana Cláudia Lemos, que já havia conquistado o ouro nos 200m. Logo depois, já
com uma boa vantagem, Vanda Gomes continuou com a boa prova, porém na entrega
do bastão para Franciela Krasucki, o time brasileiro acabou perdendo tempo, mas
ainda assim Rosângela Gomes fez os últimos 100m com perfeição, chegando com uma
boa vantagem do time dos EUA.
Alguns
minutos depois, foi a vez da equipe masculina vencer a mesma prova, que além de
conquistarem o ouro ainda igualaram o recorde de 38s28, que já era do Brasil
desde 1999. Depois da largada com Ailson Feitosa, o Brasil passou a administrar
a prova quando Sandro Viana fez o seu percurso de 100m e passou o bastão para
Nilson André, que entregou a prova praticamente já ganha para Bruno Lins, que
precisou apenas cruzar os últimos 100m na busca pela medalha de ouro.
No último dia do Pan-Americano, o ex-catador de lixo Solonei Rocha venceu a maratona, e repetiu o feito de Adriana da Silva, que conquistou a primeira medalha do atletismo em 2011. Até metade da prova, o primeiro pelotão continuou junto, porém conforme a prova ia chegando ao fim, o Brasil se distanciava de seus concorrentes. Ainda faltava quatro KM para o final da prova, e o brasileiro já carregava a bandeira brasileira e completou o percurso de 42km em 2h16m37s, quase um minuto antes do colombiano Diego Colorado, que ficou com a prata.
No último dia do Pan-Americano, o ex-catador de lixo Solonei Rocha venceu a maratona, e repetiu o feito de Adriana da Silva, que conquistou a primeira medalha do atletismo em 2011. Até metade da prova, o primeiro pelotão continuou junto, porém conforme a prova ia chegando ao fim, o Brasil se distanciava de seus concorrentes. Ainda faltava quatro KM para o final da prova, e o brasileiro já carregava a bandeira brasileira e completou o percurso de 42km em 2h16m37s, quase um minuto antes do colombiano Diego Colorado, que ficou com a prata.
Badminton (1 bronze)
Medalha
para Daniel Paiola, no individual masculino.
Basquete (1 bronze)
Apesar
de ser uma das favoritas, a seleção masculina decepcionou e apenas as mulheres
subiram ao pódio após vencerem a seleção colombiana na disputa pela medalha de
bronze.
Boliche (1 bronze)
O
paulista Marcelo Suartz, um dos mais jovens da equipe brasileira de Boliche, conquistou
ao lado do dominicano Manuel Fernandez a medalha de bronze na competição
individual. Essa foi a primeira medalha individual na história do Brasil em
Pan-Americano.
Boxe (2 pratas e 5
bronzes)
Yamaguchi
Florentino na categoria meio-pesados e Robson da Conceição dos leves, conquistaram duas medalhas de prata para o Brasil, sendo as principais conquistas brasileiras na modalidade.
Canoagem (2 pratas e 2
bronzes)
Na
categoria C2 1000m, a dupla Erlon Silva e Ronilson de Oliveira foram um dos brasileiros
que conquistaram a medalha prateada.
Caratê (1 ouro e quatro
bronzes)
Desde
1999 o pódio da categoria acima de 60kg dos caratê recebe a brasileira Lucélia
de Carvalho, e depois de conquistar o tricampeonato no Rio de Janeiro, em 2007,
Lucélia entrou de vez para a história do esporte brasileiro, ao conquistar esse
inédito tetracampeonato. Na final, enfrentando a torcida adversária, Lucélia
terminou a luta no empate com a mexicana Yadira Lira, porém ela foi melhor em
toda a luta e os juízes deram a vitória e a medalha a nossa carateca.
Esgrima (3 bronzes)
As
três medalhas brasileiras na Esgrima vieram com os homens, sendo que uma delas
foi com Guilherme Toldo, na categoria Florete Individual, e as demais com a
equipe brasileira no Florete e Sabre por equipes.
Esqui aquático (1 prata)
Após
conquistar a medalha de bronze, o brasileiro Marcelo Giardi herdou a prata após
o canadense Aaron Rathy ter sido pego no exame antidoping.
Futebol (1 prata)
Com
a eliminação precoce da seleção masculina de futebol, que não passou nem da
primeira fase, as meninas que tiveram a responsabilidade de levar o nosso país
a final e mostrar porque somos pentacampeões mundiais, e o país do futebol. Os
problemas que atingiram as meninas, parecia que não deixariam que fossemos longe
na competição. Sem Marta, e outras grandes jogadoras que não foram liberadas
por seus clubes, o Brasil chegou forte a final contra a equipe canadense, e
liderada por Maurine, que havia perdido o pai no último domingo e mesmo assim
continuou no México, o time ficou com as mãos na medalha de ouro em quase todo
o jogo. Após o gol logo aos três minutos de Débora, o Brasil tinha apenas que
administrar o resultado, e fez isso até os 42 minutos do segundo tempo, quando
a craque adversária, Christine Sinclair deu uma cabeçada certeira e colocou a
bola no fundo das redes. O Canadá então passou a pressionar o time brasileiro,
mas foi sem êxito, e a partida continuou empatada até na prorrogação. Já nos pênaltis,
o Brasil perdeu duas cobranças, e como já havia acontecido no Mundial em Julho,
acabou sendo derrotado, ficando assim com a prata. Apesar de tudo, o time
mostrou muita garra e foi um exemplo de superação.
Na
competição por equipes da Ginástica Artística, as meninas não conseguiram
trazer nenhum medalha, porém a seleção masculina se saiu muito melhor e trouxe
a inédita medalha ao nosso país, e além de tudo, o Brasil pôde comemorar o
1000º medalha em jogos Pan-Americanos e os atletas conseguiram ir para 9 provas
do individual, podendo trazer ainda mais medalhas do país.
Mais
tarde, na quinta-feira (27), Diego Hypolito conquistou uma nova medalha, dessa
vez na prova em que já se consagrou Bicampeão Mundial, e que lhe deu um ouro no
Pan-Americano 2007, no Rio de Janeiro. A competição no solo foi a primeira a
acontecer neste dia, e Hypolito pode ver seus adversários fazerem a
apresentação. Quando o norte-americano Paul Ruggeri III caiu três vezes,
Hypolito já tinha um adversário a menos, sendo que teria que superar a nota de
15.625 do chileno Enrique González, que segundo o próprio Hypolito, tinha uma
nota de campeão mundial. Quando subiu ao tablado, fez uma apresentação
impecável, com mínimos erros e conquistou a nota 15.800, que já era uma nota de
bicampeão Pan-Amaericano. Faltava apenas o portorriquenho Luis Rivera, mas a
qualidade técnica de Rivera era inferior ao nosso maior ginasta. Fez apenas
14.250, e Hypolito conquistou o seu segundo ouro em Guadalajara.
Porém,
Hypolito conquistaria uma nova medalha dourada, dessa vez no salto, uma de suas
especialidades, e conquistaria aquilo que havia prometido no inicio dos jogos:
traria três medalhas para o Brasil. Ao contrário do que aconteceu na
quinta-feira, quando foi o penúltimo a se apresentar, Diego fez seus dois
saltos antes dos adversários, jogando a pressão para todos eles, já que com um
salto quase perfeito, resultou na nota final 15.587. Cada ginasta que fazia
seus saltos, diminuía as chances de Diego perder a medalha. O chileno Enrique
Gonzáles foi o que mais se aproximou de tirar a medalha do brasileiro. O último
a se apresentar foi o canadense Hugh Smith, que no primeiro salto fez cerca de
100 pontos a mais do que Hypolito, porém desde o inicio o ouro já estava
garantido, e no seu segundo salto, a nota de Hugh Smith caiu para 15.575,
ficando apenas com o bronze.
A
família Hypolito ainda ganharia outras duas medalhas de bronze, com a ginasta
mais experiente do jogos: Daniele Hypolito. A brasileira, que em 2001 se tornou
a primeira a ganhar uma medalha em mundiais, teve alguns erros tanto trave como
no solo, porém ainda assim trouxe essas duas medalhas de bronze ao país.
Ginástica Rítmica (3
ouros, 1 prata e 3 bronzes) (ver Imagem da Semana 43#)
As
meninas do Handebol feminino chegaram na final após fazerem 125 gols em três
partidas da primeira fase, e passarem com facilidade pelas mexicanas na
semifinal do torneio. Na disputa pelo ouro, o Brasil entrou em quadra tentando
garantir o tetracampeonato Pan-Americano na modalidade, e como aconteceu nas
demais partidas, tiveram uma grande atuação, ganhando com facilidade das
argentinas. O que chegou a atrapalhar o time brasileiro foram as provocações
das adversárias, o que é sempre esperado em um Brasil e Argentina. A marcação
pesada, e muitas vezes agressiva das argentinas não foi suficiente para
atrapalhar as brasileiras, que venceram o jogo por 33 a 15, sendo que esse nem
mesmo foi o jogo mais complicado de nossa seleção, apesar da grande reclamação
de nossas brasileiras. Com a vitória, o Brasil conquistou então mais uma
medalha de ouro, e garantiu a vaga para Londres 2012.
Já
a seleção masculina não teve a mesma sorte, e perderam para a mesma Argentina
na segunda-feira (24), numa espécie de revanche do último Pan-Americano, onde o
Brasil faturou o ouro.
Hipismo (1 prata e 2
bronzes)
Com
o desfalque de Rodrigo Pessoa, campeão olímpico em Atenas, devido a lesão de
sua égua, o brasileiro a conquistar uma medalha no individual do Hipismo foi o
mineiro Bernardo Alves, ouro em Winnipeg (1999) e no Rio de Janeiro (2007), e
que em Guadalajara conquistou o bronze. O Brasil ainda conquistar um bronze no
CCE por equipes e no Saltos por Equipes.
Judô (6 ouros, 3 pratas e
4 bronzes)
No
primeiro dia de competições no judô, o Brasil conseguiu conquistar medalha nas
três categorias, sendo que o judoca Luciano Côrrea trouxe o ouro na categoria
meio pesado (até 100kg). Na final, Luciano teve a revanche contra o adversário
que o eliminou na semifinal do Pan do Rio, em 2007. Em uma luta equilibrada,
faltando menos de um minuto para acabar, Oreydi Despaigne foi punido, e logo
depois o brasileiro também sofreu uma punição. Com isso, a luta foi para o
Golden Score, mas o brasileiro continuou sendo o único a partir pra cima, até
que Despaigne foi punido e Côrrea conquistou o ouro e soltou o grito que estava
entalado há quatro anos.
Já
na categoria até 81kg, o judoca Leandro Guilheiro, bronze nas duas últimas
edições dos Jogo Olímpicos, avançou a final e teve novamente a chance de
conquistar a medalha de ouro, o que não aconteceu em 2007 devido a uma lesão no
meio da competição. Na final em Guadalajara, enfrentou o portorriquenho Gadiel
Miranda e com apenas 2 minutos de luta, o judoca de 28 anos encerrou sua
participação com um ippon. Para chegar a final, o brasileiro precisou vencer o
chileno Luis Antonio Retamales, o peruano German Velazco e o canadense Antoine
Valois, vencendo três delas com ippon e uma com a punição do adversário.
Tiago
Camilo conquistou a sua terceira medalha de ouro em jogos Pan-Americanos, a
segunda na categoria até 90kg, onde ganhou também no Rio de Janeiro. A luta
final contra o cubano Asley Gonzales Montero foi equilibrada, porém Tiago foi
quem aproveitou a falha do adversário e aplicou um ippon, colocando fim na
luta. Antes da luta contra o cubano, Tiago enfrentou canadense e mexicano,
vencendo ambas as lutas com um ippon.
Na
categoria meio-leve (até 66kg), o atual vice-campeão mundial, Leandro Cunha,
conquistou uma nova medalha de ouro para o judô brasileiro e precisou enfrentar
não apenas seus adversários, como também os árbitros, que na primeira luta
contra o canadense Sasha Mehmedovic, tiraram dois ippons do brasileiro. Depois,
contra o mexicano Francisco Carreon, a luta foi mais fácil e terminou em apenas
50 segundos. Kenneth Hashimoto, norte-americano que enfrentou Leandro na final,
foi punido três vezes, o que garantiu o ouro ao brasileiro.
Uma
das lutas mais rápidas dos jogos Pan-Americanos aconteceu na final da categoria
até 73kg, quando o brasileiro Bruno Mendonça derrotou o argentino Alejandro
Clara em apenas 17 segundos, e isso fez com que a campanha em Guadalajara se
tornasse a melhor na história do Judô na competição continental. Em sua busca
pelo ouro, Bruno precisou derrotar um chileno e um canadense. Após a vitória
contra o argentino, Bruno disse: “Dei pouco de sorte e consegui encaixar o
golpe logo no início. Na primeira luta eu estava um pouco frio e fui
esquentando ao logo do torneio. É uma medalha muito importante, numa competição
muito importante. Esse título vai me ajudar a seguir meu caminho em direção ao
objetivo maior em Londres”.
O
último ouro do Brasil no judô foi de Felipe Kitadai, após vencer o mexicano
Nabor Castillo, faturando assim a medalha na categoria ligeiro (até 60kg). Para
chegar no ponto mais alto do pódio, Kitadai precisou vencer o venezuelano
Javier Guedes, por imobilização, e pelo americano Aaron Kunihiro, após um
ippon. Nem a situação delicada, após sujar o kimono em plena luta contra o
americano, tirou o brilhantismo e a fasta de Kitadai por esse ouro, com apenas
22 anos.
A
única do time brasileiro a não subir ao pódio, foi Katherine Campos, que lutou
na categoria até 63kg, onde a cubana Yaritza Abel conquistou o ouro.
Levantamento de Peso (1
ouro)
Ouro
inédito para o Brasil no Levantamento de Peso, conquistado por Fernando
Saraiva, de apenas 21 anos, na categoria até 105 kg. Logo na primeira tentativa
da prova de arranque, o brasileiro levantou 176 kg, igualando aos adversários.
O brasileiro ainda quebraria o recorde duas vezes, primeiro quando levantou
181kg, na sua segunda tentativa, e logo depois, ao levantar 185kg, quebrando o
próprio recorde que acabara de estabelecer. Na prova do arremesso, com uma
grande vantagem de seus adversários, o brasileiro levantou logo na primeira
tentativa 211 kg. Mais tarde, aumentou a pesagem para 216, o que o ajudou a
quebrar mais um recorde, que ainda aumentou quando o brasileiro levantou 225
kg. Os gritos durante a prova não só mostrava a dificuldade que Fernando
enfrentou, mas também a vitória excepcional, que o colocou na história do
esporte no país.
Lutas (1 prata e 1 bronze)
Foram
as mulheres que garantiram medalhas nas lutas, e ambas foram vencidas na Luta
Livre. Na categoria até 55kg, Joice da Silva ganhou o bronze ao lado da
equatoriana Lissete Antes, enquanto na categoria até 72kg, Aline Ferreira perdeu
para a cubana Lisset Hechevarria e ficou com a prata.
Maratona aquática (1
prata)
A
maratonista aquática Poliana Okimoto repetiu o feito do Pan do Rio, em 2007, e
ficou com a prata na Maratona de 10km após ficar apenas alguns centésimos atrás
da argentina Cecilia Biagioli.
Nado Sincronizado (2
bronzes)
O
pódio se repetiu tanto no Dueto como na categoria por Equipes, do Nado
Sincronizado, ficando com Canadá, ouro, Estados Unidos, prata e Brasil com o
Bronze, sendo que Lara Teixeira e Nayara Figueira participaram das duas provas.
Natação (10 ouros, 8
pratas e 6 bronzes) (ver Imagem da Semana 43#)
O
sonho de conquistar o tricampeonato Pan-Americano parecia estar perdido quando
as vésperas do embarque para o México, o patins e a roupa que Marcel Stürmer
usaria foi roubado. Com uma verdadeira atitude de herói, Marcelo superou as
adversidades e com a trilha sonora de 007, conquistou mais uma medalha para o
Brasil. Na primeira parte da competição, Marcel competiu ao som de Cisne Negro
e garantiu o primeiro lugar. Apesar dessa primeira parte, valer apenas 25% da
nota total, Marcel também se saiu bem na segunda parte, e fazendo uma
interpretação digna de campeão, ficou mais de 20 pontos na frente de Daniel
Arriola, o segundo colocado. Com apenas 26 anos, Marcelo já entrou para
história dos esporte brasileiro, e colocou seu nome em um grupo seleto de
tricampeões. No final da prova disse: “Não podia ter escolhido personagem
melhor, pois minha realidade quando cheguei aqui era muito difícil. Assaltado,
sem meu patins, o material que treino todos os dias há um ano e meio. Sem minha
roupa e com uma desestrutura emocional. Foi muito mais fácil fugir da minha
realidade e entrar na dele. O cara que passa por cima de tudo, que supera os
obstáculos, que pode sim tomar um tiro, mas tem um colete para proteger e
fazê-lo vencer no final e derrubar o bandido. Era realmente a missão
impossível”.
Pentatlo Moderno (1 prata)
Após
o ouro no Rio de Janeiro, Yane Marques, que é a terceira colocada no Ranking
Mundial, subiu ao pódio novamente, mas dessa vez ficou apenas com a prata.
Polo Aquático (2 bronzes)
Tanto
a seleção masculina, como a feminina, conquistaram a medalha de bronze no Polo
Aquático, sendo que as medalhas se repetiram também no ouro e na prata, ficando
com Estados Unidos e Canadá, respectivamente.
Remo (2 pratas)
No
Skiff simples, a brasileira Fabiana Beltrame, que representou nosso país nas
duas últimas Olímpiadas, ficou com a prata. Já no masculino, a dupla João
Borges Junior e Alexis Mestre, também conquistaram a prata, na categoria Dois
sem.
Saltos Ornamentais (1
bronze)
Cesar
de Castro foi o medalhista no trampolim de 3m em 2011, e também subiu ao pódio,
o que também aconteceu em 2007. Agora o atleta se prepara para conquistar uma
vaga em Londres 2012.
Squash (1 bronze)
Apesar
do Squash não ser um esporte popular no Brasil, a seleção brasileira conquistou
um bronze, ao lado dos EUA, na categoria por equipe masculina.
Taekwondo (1 bronze)
Com
32 medalhas em jogo, o Brasil conquistou apenas uma medalha, de bronze, com o paulista
Márcio Wenceslau, na categoria até 58kg. No último Pan-Americano, o lutador
ficou com a prata.
Tiro Esportivo (1 ouro e 5
bronzes) (Ver Imagem da Semana 43#)
Triatlo (1 ouro e 1
bronze) (Ver Imagem da Semana 43#)
Tênis (1 prata e 1 bronze)
Rogério
Dutra Silva faturou duas medalhas no Tênis, sendo uma delas na categoria Simples
masculino, onde ganhou a prata. Depois, ao lado de Ana Clara Duarte, na
categoria Misto, os brasileiros conquistaram o bronze.
Tênis de Mesa (1 ouro) (Ver Imagem da Semana 43#)
Vela (5 ouros, 1 prata e 1
bronze)
O
Brasil já havia faturado duas medalhas de ouro no sábado (22), porém a equipe
brasileira da Vela traria ainda mais três medalhas de ouro, uma de prata e uma
de bronze, para terminar uma das melhores apresentações em jogos
Pan-Americanos. Na categoria J24, o time formado por Maurício Santa Cruz,
Daniel Santiago, Alexandre Saldanha e Guilherme Hamelmann foi punido no inicio
da prova, mas ainda assim passou os norte-americanos e os argentinos,
conquistando assim a primeira das três medalhas de ouro no domingo (23). Na categoria RS:X masculino, Ricardo Winicki,
um dos maiores nomes da vela brasileira, faturou o seu terceiro ouro na
história dos jogos, e mais uma vez deixou os argentinos para trás. Na categoria
Snipe, Alexandre Tinoco e Gabriel Borges tinham poucas chances de faturar mais
este ouro, porém também superaram as adversidades e subiram ao lugar mais alto
do pódio, deixando os norte-americanos e os uruguaios para trás. Além desses, Bernardo
Arndt e Bruno Oliveira levaram a prata na categoria Hobie Cat 16, enquanto Cláudio
Biekarck, Gunnar Ficker e Marcelo Silva ficaram com bronze na Lightning.
Vôlei (2 ouros) (Ver também Imagem da Semana 43#)
Para
fechar o Vôlei com chave de ouro, faltava a seleção masculina ganhar o ouro. Mesmo
com um time recheado de novatos, e sem o técnico Bernardinho, que foi
substituído por seu assistente Rubinho, a seleção passou fácil por Cuba na
final, e conquistou essa medalha. No primeiro set, o Brasil chegou a abriu 11
pontos, e quando a seleção cubana tentou reagir, já era tarde e o time fechou o
primeiro set em 25 a 11. No segundo set, o encontrou mais dificuldade, e Cuba ficou
na frente por grande parte do set, até que o Brasil empatou em 22 a 22, e depois
virou o placar, porém Cuba reagiu novamente e fechou em 26 a 24. Mas a pressão
cubana parou por aí, junto com os erros brasileiros, que diminuíram consideravelmente
no terceiro set, e fecharam em 25 a 18. No quarto set, que poderia garantir o
ouro para o time brasileiro, nossos atletas foram superiores no bloqueio e
também no ataque, com diversas pancadas, principalmente de Wallace, o maior
destaque da partida e responsável pelo último ponto brasileiro, fechando o set
em 25 a 19 e garantindo assim a quarta medalha de ouro no vôlei, mostrando
porque o Brasil, a cada dia que passa, se transforma também no país do vôlei.
Vôlei de Praia (2 ouros) (Ver Imagem da Semana 43#)
O Brasil fechou o Pan-Americano com 141 medalhas, sendo 48 ouros, 35 pratas e 58 bronzes, uma das melhores campanhas da delegação brasileira na história dos jogos.
Créditos das Fotos:Foto Maurren: Jefferson Bernardes / VipcommFoto Adriana: Divulgação/Jefferson Bernardes/VipcommFoto Leandro Prates: AFPFoto Marílson: ReutersFoto 4x100 Masculino: APFoto Diego Hypolito: EFEFoto Handebol: Divulgação/Jefferson Bernardes/VipcommFotos Judô: Luiz Pires/Vipcomm/DivulgaçãoFoto Marcel: Divulgação / VIPCOMMFoto Vela: Luiz Pires / VIPCOMMFoto Vôlei: AP