Abaixo, os melhores momentos brasileiros na segunda e última semana dos Jogos Pan-Americano 2011, em Guadalajara, no México.

Atletismo (10 ouros, 6 pratas e 7 bronze)
 
Quebrar o recorde Pan-Americano é sempre bom para um atleta, e a brasileira Adriana da Silva, além de quebrar o recorde que já durava três edições dos jogos Pan-Americanos, ainda conquistou a primeira medalha dourada para o Atletismo brasileiros, na maratona e com um tempo de 2h30m37s, Adriana se tornou a rainha das ruas de Guadalajara. Na primeira parte dos 42km dessa prova, a brasileira esteve entre as primeiras colocadas, mas assumiu a ponta faltando apenas 4km do percurso. Ela tinha apenas que manter o ritmo e superar o forte calor que fazia na cidade sede dos jogos Pan-Americanos 2011. Totalmente exausta, a brasileira cruzou a linha de chegada e ainda beijou o chão de Guadalajara. Ao fim da prova ela disse: “Quando cheguei, lembrei do tempo difícil de treinamento e o beijo no chão foi em agradecimento depois de tanto sacrifício. Os treinos da altitude mostraram que era possível fazer uma boa prova. O calor prejudicou todo mundo, e desde a larga senti a boca seca. Então, durante a prova tive que me hidratar muito para amenizar. Nunca tinha corrido uma maratona as quatro da tarde, mas desde que soube do horário me preparei pra isso.”
Na prova mais rápida do atletismo, a brasileira Rosângela Santos fez uma prova excepcional e depois de quase 30 anos, a medalha nessa prova veio novamente ao nosso país. Nem a saída, que não foi das melhores, impediu que a brasileira fizesse o tempo de 11s22 e por questão de milésimos subir no lugar mais alto do pódio. Com apenas 20 anos, a atleta fez o melhor tempo em sua carreira e dançou para comemorar essa grande vitória.

Na quarta-feira (26), o Brasil conquistou dois ouros, sendo um deles com Leandro Prates nos 1500m. O brasileiro cresceu na última volta da prova, e terminou com 3m53s44, apenas um centésimo a mais do que o equatoriano Byron Efren. O equatoriano chegou a comemorar o ouro, porém a imagem não mente, e o verdadeiro dono da medalha é o brasileiro, apesar de que segundo Efren, o Ministério de seu país iria recorrer a medalha. Leandro, que é policial militar, diz não se importar caso a medalha seja tirada, afinal, deu o seu melhor.
Um pouco depois, foi a vez da maior atleta brasileira na história do atletismo, Maurren Maggi, conquistar o tricampeonato no salto em distância e com a melhor marca de 2011. Mesmo depois de terminar o Mundial na 11ª posição, Maurren fez três saltos e apenas melhorou sua marca. No segundo salto, atingiu 6,80m e poderia parar por aí, que o ouro já seria dela, mas Maurren foi além. Em seu terceiro salto fez 6,94 e só confirmou o que todos já esperavam desde antes do inicio dos jogos: a medalha já tinha endereço certo.

A atleta Lucimara Silvestre conquistou a medalha de ouro no heptatlo, confirmando o favoritismo que já era dela desde o inicio da competição. Somando 6133 pontos, ela liderou grande parte da competição, iniciando com uma boa marca na prova dos 100m com barreira, o que também se repetiu no salto em altura e no salto em distância. Ela ainda conseguiria o quarto lugar na prova dos 800m, o terceiro lugar no lançamento de peso e no lançamento de dardo, e ainda o segundo lugar no 200m rasos.
Na quinta-feira (27), na prova dos 10.000m dois brasileiros entraram fortes e com chances de medalha. A medalha de ouro veio com Marilson Santos, que completou a prova com 29m00s64, garantindo assim sua primeira medalha na história dos jogos. Marilson havia batido na trave tanto em Santo Domingo (2003), como também no Rio de Janeiro (2007), conquistando prata nas duas oportunidades. O outro brasileiro, Giovani dos Santos, se recuperou na última parte da prova, e com 29m41s00 conquistou a medalha de bronze.
Um pouco depois, foi a vez de Ana Cláudia Lemos conquistar um novo ouro para o nosso país, na prova dos 200m rasos. Com a diferença de apenas 10 décimos em relação a jamaicana Simone Facey, Ana Cláudia conquistou um dos maiores feitos em sua carreira, e ainda comemorou sambando, no maior estilo brasileiro. Em entrevista, a medalhista Pan-Americana confessou o que sentiu antes da prova: “Antes da prova começar, antes de entrar no bloco, eu queria acabar logo. Ou eu seria campeã pan-americana ou eu iria embora triste. Graças a Deus, consegui ser campeã e sair feliz. É o começo de uma carreira”.
Sobrando na pista, as meninas do atletismo venceram a prova dos 4x100m com o tempo de 42s85, contra 43s10 das americanas, que ficaram com a prata. Tudo começou com Ana Cláudia Lemos, que já havia conquistado o ouro nos 200m. Logo depois, já com uma boa vantagem, Vanda Gomes continuou com a boa prova, porém na entrega do bastão para Franciela Krasucki, o time brasileiro acabou perdendo tempo, mas ainda assim Rosângela Gomes fez os últimos 100m com perfeição, chegando com uma boa vantagem do time dos EUA.
Alguns minutos depois, foi a vez da equipe masculina vencer a mesma prova, que além de conquistarem o ouro ainda igualaram o recorde de 38s28, que já era do Brasil desde 1999. Depois da largada com Ailson Feitosa, o Brasil passou a administrar a prova quando Sandro Viana fez o seu percurso de 100m e passou o bastão para Nilson André, que entregou a prova praticamente já ganha para Bruno Lins, que precisou apenas cruzar os últimos 100m na busca pela medalha de ouro.
No último dia do Pan-Americano, o ex-catador de lixo Solonei Rocha venceu a maratona, e repetiu o feito de Adriana da Silva, que conquistou a primeira medalha do atletismo em 2011. Até metade da prova, o primeiro pelotão continuou junto, porém conforme a prova ia chegando ao fim, o Brasil se distanciava de seus concorrentes. Ainda faltava quatro KM para o final da prova, e o brasileiro já carregava a bandeira brasileira e completou o percurso de 42km em 2h16m37s, quase um minuto antes do colombiano Diego Colorado, que ficou com a prata.

Badminton (1 bronze)
Medalha para Daniel Paiola, no individual masculino.

Basquete (1 bronze)
Apesar de ser uma das favoritas, a seleção masculina decepcionou e apenas as mulheres subiram ao pódio após vencerem a seleção colombiana na disputa pela medalha de bronze.

Boliche (1 bronze)
O paulista Marcelo Suartz, um dos mais jovens da equipe brasileira de Boliche, conquistou ao lado do dominicano Manuel Fernandez a medalha de bronze na competição individual. Essa foi a primeira medalha individual na história do Brasil em Pan-Americano.

Boxe (2 pratas e 5 bronzes)
Yamaguchi Florentino na categoria meio-pesados e Robson da Conceição dos leves, conquistaram duas medalhas de prata para o Brasil, sendo as principais conquistas brasileiras na modalidade.

Canoagem (2 pratas e 2 bronzes)
Na categoria C2 1000m, a dupla Erlon Silva e Ronilson de Oliveira foram um dos brasileiros que conquistaram a medalha prateada.

Caratê (1 ouro e quatro bronzes)
Desde 1999 o pódio da categoria acima de 60kg dos caratê recebe a brasileira Lucélia de Carvalho, e depois de conquistar o tricampeonato no Rio de Janeiro, em 2007, Lucélia entrou de vez para a história do esporte brasileiro, ao conquistar esse inédito tetracampeonato. Na final, enfrentando a torcida adversária, Lucélia terminou a luta no empate com a mexicana Yadira Lira, porém ela foi melhor em toda a luta e os juízes deram a vitória e a medalha a nossa carateca.

Esgrima (3 bronzes)
As três medalhas brasileiras na Esgrima vieram com os homens, sendo que uma delas foi com Guilherme Toldo, na categoria Florete Individual, e as demais com a equipe brasileira no Florete e Sabre por equipes.

Esqui aquático (1 prata)
Após conquistar a medalha de bronze, o brasileiro Marcelo Giardi herdou a prata após o canadense Aaron Rathy ter sido pego no exame antidoping.

Futebol (1 prata)
Com a eliminação precoce da seleção masculina de futebol, que não passou nem da primeira fase, as meninas que tiveram a responsabilidade de levar o nosso país a final e mostrar porque somos pentacampeões mundiais, e o país do futebol. Os problemas que atingiram as meninas, parecia que não deixariam que fossemos longe na competição. Sem Marta, e outras grandes jogadoras que não foram liberadas por seus clubes, o Brasil chegou forte a final contra a equipe canadense, e liderada por Maurine, que havia perdido o pai no último domingo e mesmo assim continuou no México, o time ficou com as mãos na medalha de ouro em quase todo o jogo. Após o gol logo aos três minutos de Débora, o Brasil tinha apenas que administrar o resultado, e fez isso até os 42 minutos do segundo tempo, quando a craque adversária, Christine Sinclair deu uma cabeçada certeira e colocou a bola no fundo das redes. O Canadá então passou a pressionar o time brasileiro, mas foi sem êxito, e a partida continuou empatada até na prorrogação. Já nos pênaltis, o Brasil perdeu duas cobranças, e como já havia acontecido no Mundial em Julho, acabou sendo derrotado, ficando assim com a prata. Apesar de tudo, o time mostrou muita garra e foi um exemplo de superação.

Ginástica Artística (3 ouros, 1 prata e 2 bronzes)
Na competição por equipes da Ginástica Artística, as meninas não conseguiram trazer nenhum medalha, porém a seleção masculina se saiu muito melhor e trouxe a inédita medalha ao nosso país, e além de tudo, o Brasil pôde comemorar o 1000º medalha em jogos Pan-Americanos e os atletas conseguiram ir para 9 provas do individual, podendo trazer ainda mais medalhas do país.
Mais tarde, na quinta-feira (27), Diego Hypolito conquistou uma nova medalha, dessa vez na prova em que já se consagrou Bicampeão Mundial, e que lhe deu um ouro no Pan-Americano 2007, no Rio de Janeiro. A competição no solo foi a primeira a acontecer neste dia, e Hypolito pode ver seus adversários fazerem a apresentação. Quando o norte-americano Paul Ruggeri III caiu três vezes, Hypolito já tinha um adversário a menos, sendo que teria que superar a nota de 15.625 do chileno Enrique González, que segundo o próprio Hypolito, tinha uma nota de campeão mundial. Quando subiu ao tablado, fez uma apresentação impecável, com mínimos erros e conquistou a nota 15.800, que já era uma nota de bicampeão Pan-Amaericano. Faltava apenas o portorriquenho Luis Rivera, mas a qualidade técnica de Rivera era inferior ao nosso maior ginasta. Fez apenas 14.250, e Hypolito conquistou o seu segundo ouro em Guadalajara.
Porém, Hypolito conquistaria uma nova medalha dourada, dessa vez no salto, uma de suas especialidades, e conquistaria aquilo que havia prometido no inicio dos jogos: traria três medalhas para o Brasil. Ao contrário do que aconteceu na quinta-feira, quando foi o penúltimo a se apresentar, Diego fez seus dois saltos antes dos adversários, jogando a pressão para todos eles, já que com um salto quase perfeito, resultou na nota final 15.587. Cada ginasta que fazia seus saltos, diminuía as chances de Diego perder a medalha. O chileno Enrique Gonzáles foi o que mais se aproximou de tirar a medalha do brasileiro. O último a se apresentar foi o canadense Hugh Smith, que no primeiro salto fez cerca de 100 pontos a mais do que Hypolito, porém desde o inicio o ouro já estava garantido, e no seu segundo salto, a nota de Hugh Smith caiu para 15.575, ficando apenas com o bronze.
A família Hypolito ainda ganharia outras duas medalhas de bronze, com a ginasta mais experiente do jogos: Daniele Hypolito. A brasileira, que em 2001 se tornou a primeira a ganhar uma medalha em mundiais, teve alguns erros tanto trave como no solo, porém ainda assim trouxe essas duas medalhas de bronze ao país.

Ginástica Rítmica (3 ouros, 1 prata e 3 bronzes) (ver Imagem da Semana 43#)


Handebol (1 ouro e 1 prata)
As meninas do Handebol feminino chegaram na final após fazerem 125 gols em três partidas da primeira fase, e passarem com facilidade pelas mexicanas na semifinal do torneio. Na disputa pelo ouro, o Brasil entrou em quadra tentando garantir o tetracampeonato Pan-Americano na modalidade, e como aconteceu nas demais partidas, tiveram uma grande atuação, ganhando com facilidade das argentinas. O que chegou a atrapalhar o time brasileiro foram as provocações das adversárias, o que é sempre esperado em um Brasil e Argentina. A marcação pesada, e muitas vezes agressiva das argentinas não foi suficiente para atrapalhar as brasileiras, que venceram o jogo por 33 a 15, sendo que esse nem mesmo foi o jogo mais complicado de nossa seleção, apesar da grande reclamação de nossas brasileiras. Com a vitória, o Brasil conquistou então mais uma medalha de ouro, e garantiu a vaga para Londres 2012.
Já a seleção masculina não teve a mesma sorte, e perderam para a mesma Argentina na segunda-feira (24), numa espécie de revanche do último Pan-Americano, onde o Brasil faturou o ouro.

Hipismo (1 prata e 2 bronzes)
Com o desfalque de Rodrigo Pessoa, campeão olímpico em Atenas, devido a lesão de sua égua, o brasileiro a conquistar uma medalha no individual do Hipismo foi o mineiro Bernardo Alves, ouro em Winnipeg (1999) e no Rio de Janeiro (2007), e que em Guadalajara conquistou o bronze. O Brasil ainda conquistar um bronze no CCE por equipes e no Saltos por Equipes.

Judô (6 ouros, 3 pratas e 4 bronzes)
No primeiro dia de competições no judô, o Brasil conseguiu conquistar medalha nas três categorias, sendo que o judoca Luciano Côrrea trouxe o ouro na categoria meio pesado (até 100kg). Na final, Luciano teve a revanche contra o adversário que o eliminou na semifinal do Pan do Rio, em 2007. Em uma luta equilibrada, faltando menos de um minuto para acabar, Oreydi Despaigne foi punido, e logo depois o brasileiro também sofreu uma punição. Com isso, a luta foi para o Golden Score, mas o brasileiro continuou sendo o único a partir pra cima, até que Despaigne foi punido e Côrrea conquistou o ouro e soltou o grito que estava entalado há quatro anos.
Já na categoria até 81kg, o judoca Leandro Guilheiro, bronze nas duas últimas edições dos Jogo Olímpicos, avançou a final e teve novamente a chance de conquistar a medalha de ouro, o que não aconteceu em 2007 devido a uma lesão no meio da competição. Na final em Guadalajara, enfrentou o portorriquenho Gadiel Miranda e com apenas 2 minutos de luta, o judoca de 28 anos encerrou sua participação com um ippon. Para chegar a final, o brasileiro precisou vencer o chileno Luis Antonio Retamales, o peruano German Velazco e o canadense Antoine Valois, vencendo três delas com ippon e uma com a punição do adversário.
Tiago Camilo conquistou a sua terceira medalha de ouro em jogos Pan-Americanos, a segunda na categoria até 90kg, onde ganhou também no Rio de Janeiro. A luta final contra o cubano Asley Gonzales Montero foi equilibrada, porém Tiago foi quem aproveitou a falha do adversário e aplicou um ippon, colocando fim na luta. Antes da luta contra o cubano, Tiago enfrentou canadense e mexicano, vencendo ambas as lutas com um ippon.
Na categoria meio-leve (até 66kg), o atual vice-campeão mundial, Leandro Cunha, conquistou uma nova medalha de ouro para o judô brasileiro e precisou enfrentar não apenas seus adversários, como também os árbitros, que na primeira luta contra o canadense Sasha Mehmedovic, tiraram dois ippons do brasileiro. Depois, contra o mexicano Francisco Carreon, a luta foi mais fácil e terminou em apenas 50 segundos. Kenneth Hashimoto, norte-americano que enfrentou Leandro na final, foi punido três vezes, o que garantiu o ouro ao brasileiro.
Uma das lutas mais rápidas dos jogos Pan-Americanos aconteceu na final da categoria até 73kg, quando o brasileiro Bruno Mendonça derrotou o argentino Alejandro Clara em apenas 17 segundos, e isso fez com que a campanha em Guadalajara se tornasse a melhor na história do Judô na competição continental. Em sua busca pelo ouro, Bruno precisou derrotar um chileno e um canadense. Após a vitória contra o argentino, Bruno disse: “Dei pouco de sorte e consegui encaixar o golpe logo no início. Na primeira luta eu estava um pouco frio e fui esquentando ao logo do torneio. É uma medalha muito importante, numa competição muito importante. Esse título vai me ajudar a seguir meu caminho em direção ao objetivo maior em Londres”.
O último ouro do Brasil no judô foi de Felipe Kitadai, após vencer o mexicano Nabor Castillo, faturando assim a medalha na categoria ligeiro (até 60kg). Para chegar no ponto mais alto do pódio, Kitadai precisou vencer o venezuelano Javier Guedes, por imobilização, e pelo americano Aaron Kunihiro, após um ippon. Nem a situação delicada, após sujar o kimono em plena luta contra o americano, tirou o brilhantismo e a fasta de Kitadai por esse ouro, com apenas 22 anos.
A única do time brasileiro a não subir ao pódio, foi Katherine Campos, que lutou na categoria até 63kg, onde a cubana Yaritza Abel conquistou o ouro.

Levantamento de Peso (1 ouro)
Ouro inédito para o Brasil no Levantamento de Peso, conquistado por Fernando Saraiva, de apenas 21 anos, na categoria até 105 kg. Logo na primeira tentativa da prova de arranque, o brasileiro levantou 176 kg, igualando aos adversários. O brasileiro ainda quebraria o recorde duas vezes, primeiro quando levantou 181kg, na sua segunda tentativa, e logo depois, ao levantar 185kg, quebrando o próprio recorde que acabara de estabelecer. Na prova do arremesso, com uma grande vantagem de seus adversários, o brasileiro levantou logo na primeira tentativa 211 kg. Mais tarde, aumentou a pesagem para 216, o que o ajudou a quebrar mais um recorde, que ainda aumentou quando o brasileiro levantou 225 kg. Os gritos durante a prova não só mostrava a dificuldade que Fernando enfrentou, mas também a vitória excepcional, que o colocou na história do esporte no país.


Lutas (1 prata e 1 bronze)
Foram as mulheres que garantiram medalhas nas lutas, e ambas foram vencidas na Luta Livre. Na categoria até 55kg, Joice da Silva ganhou o bronze ao lado da equatoriana Lissete Antes, enquanto na categoria até 72kg, Aline Ferreira perdeu para a cubana Lisset Hechevarria e ficou com a prata.

Maratona aquática (1 prata)
A maratonista aquática Poliana Okimoto repetiu o feito do Pan do Rio, em 2007, e ficou com a prata na Maratona de 10km após ficar apenas alguns centésimos atrás da argentina Cecilia Biagioli.

Nado Sincronizado (2 bronzes)
O pódio se repetiu tanto no Dueto como na categoria por Equipes, do Nado Sincronizado, ficando com Canadá, ouro, Estados Unidos, prata e Brasil com o Bronze, sendo que Lara Teixeira e Nayara Figueira participaram das duas provas.

Natação (10 ouros, 8 pratas e 6 bronzes) (ver Imagem da Semana 43#)

Patinação Artística (1 ouro e 1 bronze)
O sonho de conquistar o tricampeonato Pan-Americano parecia estar perdido quando as vésperas do embarque para o México, o patins e a roupa que Marcel Stürmer usaria foi roubado. Com uma verdadeira atitude de herói, Marcelo superou as adversidades e com a trilha sonora de 007, conquistou mais uma medalha para o Brasil. Na primeira parte da competição, Marcel competiu ao som de Cisne Negro e garantiu o primeiro lugar. Apesar dessa primeira parte, valer apenas 25% da nota total, Marcel também se saiu bem na segunda parte, e fazendo uma interpretação digna de campeão, ficou mais de 20 pontos na frente de Daniel Arriola, o segundo colocado. Com apenas 26 anos, Marcelo já entrou para história dos esporte brasileiro, e colocou seu nome em um grupo seleto de tricampeões. No final da prova disse: “Não podia ter escolhido personagem melhor, pois minha realidade quando cheguei aqui era muito difícil. Assaltado, sem meu patins, o material que treino todos os dias há um ano e meio. Sem minha roupa e com uma desestrutura emocional. Foi muito mais fácil fugir da minha realidade e entrar na dele. O cara que passa por cima de tudo, que supera os obstáculos, que pode sim tomar um tiro, mas tem um colete para proteger e fazê-lo vencer no final e derrubar o bandido. Era realmente a missão impossível”.

Pentatlo Moderno (1 prata)
Após o ouro no Rio de Janeiro, Yane Marques, que é a terceira colocada no Ranking Mundial, subiu ao pódio novamente, mas dessa vez ficou apenas com a prata.

Polo Aquático (2 bronzes)
Tanto a seleção masculina, como a feminina, conquistaram a medalha de bronze no Polo Aquático, sendo que as medalhas se repetiram também no ouro e na prata, ficando com Estados Unidos e Canadá, respectivamente.

Remo (2 pratas)
No Skiff simples, a brasileira Fabiana Beltrame, que representou nosso país nas duas últimas Olímpiadas, ficou com a prata. Já no masculino, a dupla João Borges Junior e Alexis Mestre, também conquistaram a prata, na categoria Dois sem.

Saltos Ornamentais (1 bronze)
Cesar de Castro foi o medalhista no trampolim de 3m em 2011, e também subiu ao pódio, o que também aconteceu em 2007. Agora o atleta se prepara para conquistar uma vaga em Londres 2012.

Squash (1 bronze)

Apesar do Squash não ser um esporte popular no Brasil, a seleção brasileira conquistou um bronze, ao lado dos EUA, na categoria por equipe masculina.

Taekwondo (1 bronze)
Com 32 medalhas em jogo, o Brasil conquistou apenas uma medalha, de bronze, com o paulista Márcio Wenceslau, na categoria até 58kg. No último Pan-Americano, o lutador ficou com a prata.

Tiro Esportivo (1 ouro e 5 bronzes) (Ver Imagem da Semana 43#)

Triatlo (1 ouro e 1 bronze) (Ver Imagem da Semana 43#)

Tênis (1 prata e 1 bronze)
Rogério Dutra Silva faturou duas medalhas no Tênis, sendo uma delas na categoria Simples masculino, onde ganhou a prata. Depois, ao lado de Ana Clara Duarte, na categoria Misto, os brasileiros conquistaram o bronze.

Tênis de Mesa (1 ouro) (Ver Imagem da Semana 43#)

Vela (5 ouros, 1 prata e 1 bronze)
O Brasil já havia faturado duas medalhas de ouro no sábado (22), porém a equipe brasileira da Vela traria ainda mais três medalhas de ouro, uma de prata e uma de bronze, para terminar uma das melhores apresentações em jogos Pan-Americanos. Na categoria J24, o time formado por Maurício Santa Cruz, Daniel Santiago, Alexandre Saldanha e Guilherme Hamelmann foi punido no inicio da prova, mas ainda assim passou os norte-americanos e os argentinos, conquistando assim a primeira das três medalhas de ouro no domingo (23).  Na categoria RS:X masculino, Ricardo Winicki, um dos maiores nomes da vela brasileira, faturou o seu terceiro ouro na história dos jogos, e mais uma vez deixou os argentinos para trás. Na categoria Snipe, Alexandre Tinoco e Gabriel Borges tinham poucas chances de faturar mais este ouro, porém também superaram as adversidades e subiram ao lugar mais alto do pódio, deixando os norte-americanos e os uruguaios para trás. Além desses, Bernardo Arndt e Bruno Oliveira levaram a prata na categoria Hobie Cat 16, enquanto Cláudio Biekarck, Gunnar Ficker e Marcelo Silva ficaram com bronze na Lightning.

Para fechar o Vôlei com chave de ouro, faltava a seleção masculina ganhar o ouro. Mesmo com um time recheado de novatos, e sem o técnico Bernardinho, que foi substituído por seu assistente Rubinho, a seleção passou fácil por Cuba na final, e conquistou essa medalha. No primeiro set, o Brasil chegou a abriu 11 pontos, e quando a seleção cubana tentou reagir, já era tarde e o time fechou o primeiro set em 25 a 11. No segundo set, o encontrou mais dificuldade, e Cuba ficou na frente por grande parte do set, até que o Brasil empatou em 22 a 22, e depois virou o placar, porém Cuba reagiu novamente e fechou em 26 a 24. Mas a pressão cubana parou por aí, junto com os erros brasileiros, que diminuíram consideravelmente no terceiro set, e fecharam em 25 a 18. No quarto set, que poderia garantir o ouro para o time brasileiro, nossos atletas foram superiores no bloqueio e também no ataque, com diversas pancadas, principalmente de Wallace, o maior destaque da partida e responsável pelo último ponto brasileiro, fechando o set em 25 a 19 e garantindo assim a quarta medalha de ouro no vôlei, mostrando porque o Brasil, a cada dia que passa, se transforma também no país do vôlei.

Vôlei de Praia (2 ouros) (Ver Imagem da Semana 43#)

O Brasil fechou o Pan-Americano com 141 medalhas, sendo 48 ouros, 35 pratas e 58 bronzes, uma das melhores campanhas da delegação brasileira na história dos jogos.
Créditos das Fotos:
Foto Maurren: Jefferson Bernardes / Vipcomm
Foto Adriana: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm
Foto Leandro Prates: AFP
Foto Marílson: Reuters
Foto 4x100 Masculino: AP
Foto Diego Hypolito: EFE
Foto Handebol: Divulgação/Jefferson Bernardes/Vipcomm
Fotos Judô: Luiz Pires/Vipcomm/Divulgação
Foto Marcel: Divulgação / VIPCOMM
Foto Vela: Luiz Pires / VIPCOMM
Foto Vôlei: AP

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