Foto: Folha |
Há
semanas os noticiários mostram os escândalos e os protestos envolvendo a
Universidade de São Paulo (USP), e na última semana um novo protesto aconteceu
na Avenida Paulista, um dos principais centros financeiros da capital paulista, envolvendo cerca de 1000 estudantes.
Os
estudantes presentes na manifestação que aconteceu na última quinta-feira (24) pediam
pelo fim do convênio entre a Polícia Militar (PM) e a saída de João Grandino
Rodas, que assumiu a reitoria da universidade em 2010 após a indicação do então
governador, José Serra (PSDB). Segundo Paulo Henrique de Oliveira, que cursa
Letras e faz parte do grupo responsável pelo protesto, os estudantes ainda
querem o fim do processo contra estudantes, um projeto de melhoria da
segurança, democracia na hora de escolher o reitor da Universidade, entre
outros.
Diferente
do que aconteceu em outros protestos de estudantes da USP, dessa vez o ato fez
parte da Marcha Continental da educação, que aconteceu simultaneamente em
outros países do continente Americano, como em Chile, Peru, Argentina,
Colômbia, México, Equador, Costa Rica, Paraguai e El Salvador.
Devido
a manifestação dos estudantes, as oito faixas da avenida chegaram a ficar
fechadas durante mais de vinte minutos, mas o fim de toda essa crise parece
estar longe de chegar ao fim, e o reitor da universidade declarou: “A PM, para
fora dos muros da USP, é um braço armado do Estado. Porque a Rocinha é ocupada
desta forma? Porque a solução para as favelas do país é uma UPP, e não uma
escola, esporte, educação? Na periferia de São Paulo um jovem negro que passe
do lado da PM não sente segurança, pelo contrário”.
Enquanto
toda essa confusão continua, alguns cursos continuam em greve, e diversos
estudantes que antes sonhavam em cursar a universidade pública mais prestigiada
do país, agora já não sabem mais o que esperar da USP, pelo menos por enquanto.
Fonte:
Caros Amigos