Lanterna Verde (Green
Lantern)
Estreia: 19 de agosto de 2011
Resenha: Os heróis da DC
Comics são sem dúvidas um grande marco para as HQs, bem como para os filmes.
Alguns dos heróis que estiveram na vida de pessoas do mundo inteiro já foram
adaptados ao cinema. O último a entrar para essa lista foi Lanterna Verde, que
com direção de Martin Campbell, veio mostrar que a DC superar a maestria já marcada nos
filmes produzidos pela Marvel.
A divulgação do filme
desde o inicio já mostrava o que estava por vir, e nessas imagens já víamos um
pouco sobre Hal Jordan (Ryan Reynolds), um jovem e experiente piloto de avião
que vive com a imagem de seu falecido pai, que também era piloto e faleceu em
um acidente. Apesar da experiência, Hal é ousado e comete uma atitude que não
agrada os seus superiores e arrumando encrenca para o seu lado. Certo dia, o alienígena
Abin Sur (Temuera Morrinson), um dos líderes da Tropa dos Lanterna Verde, cai
com sua espaçonave na Terra, e por estar morrendo, sua lanterna escolhe Hal
para ser seu substituto.
Hal Jordan, no filme, é o
primeiro humano da tropa, e isso causa estranheza nos membros de diversos
planetas, mesmo assim, se inicia o treinamento para que Hal possa exercer a
função de cuidar não só dos terráqueos, como também de todos que precisarem de
ajuda no Universo, e é com a ajuda e o treinamento que segue o filme.
Desde que foi anunciado,
algum tempo atrás, a ansiedade de assistir o primeiro filme do meu herói preferido
aumentava a cada dia. Depois de assistir, como já esperava, o filme entrou para
a minha lista de preferidos, não só por desde minha infância gostar, mas também
por ter sido um grande filme do inicio ao fim.
O maior medo de todos os
fãs de algum super-herói é que o ator não faça um bom papel, mas felizmente
isso não acontece com Ryan Reynolds (de Enterrado Vivo e outros), que eu particularmente
acredito ter feito um digníssimo trabalho, além de ter convencido de que é um
bom ator. Um casal sempre é formado nesses filmes, e assim como Reynolds, a
atriz Blake Lively, que interpreta a mocinha Carol Ferris, está magnífica e sua
beleza só completa a personagem.
As cenas de ação – que são
relativamente pequenas - também são muito bem trabalhadas. Acredito que por ser
o primeiro filme, havia uma necessidade maior de fazer o personagem crescer ao
longo da adaptação, e isso acabou atrapalhando para que tivesse uma ação maior.
Para uma possível continuação, isso pode ser melhorado, para que assim o filme
surpreenda ainda mais.
O aprendizado de Hal, como
já aconteceu em outros filmes do tipo, em alguns momentos chegam a ser engraçadas,
principalmente por ele não acreditar que um simples anel e uma lanterna, deram
a ele um poder de tal magnitude. É hilário e clichê, porém impossível de não
dar risada.
Como já era de se
imaginar, teríamos o universo criado a partir de computação gráfica, e isso é
um dos pontos fracos do filme. Com toda a tecnologia existente no mundo
cinematográfico atual, esperava algo muito melhor do que realmente acabou
acontecendo. Não que isso tire o brilhantismo que Lanterna Verde ganhou, mas é
outro ponto que no futuro, se houver uma continuação, poderá ser melhorado. Ao
contrário do universo, os efeitos criados para mostrar os poderes de Hal e os
demais lanternas, são excelentes.
Ainda há o fator 3D, mas
como não tive a oportunidade de assistir nessa qualidade, não posso avaliar. Enquanto
não tenho essa chance, recomendo mesmo assim que todos os fãs da Tropa dos
Lanternas Verdes assista esse ótimo filme, que só veio para somar nessa
história incrível que já dura mais de cinquenta anos.