- O Ensaio –
-Claro
que não – respondeu William – eu nunca vou abandonar a ideologia hardcore.
-Então
que porra de nome é esse? – Wellington voltou a perguntar, se referindo ao
título da música.
-É
apenas uma música que compus para a Priscila.
-E
você acha que vamos tocar uma música assim? Você sabe que o público não vai
gostar de música emo.
-Na
boa Wellington, se vocês não quiserem tocar, é só me deixar sozinho. Eu sou o
líder e faço o que quiser com a minha banda.
-Desde
quando a banda é sua, seu desgraçado? – perguntou, enquanto agarrava William
pela camiseta. Os demais membros da banda precisaram reagir e os separaram.
-Eu
invisto o meu dinheiro nessa banda. Eu compus a maioria das músicas. Ajudei em
todos os arranjos. Marquei todos os shows.
-Só
falta dizer que é o mais galã.
-Isso
só as mulheres podem dizer, mas eu sou grande responsável por tudo o que a
nossa banda fez e por isso tenho direito de tocar a música que eu bem entender.
-Você
é um tremendo egoísta por isso ninguém está nem aí pra você. Você não presta
William.
-Quem
estava me agredindo aqui era você Wellington.
-Fiz
pouco pelo que você merecia – ele respondeu ironicamente, enquanto ainda era
segurado pelos demais membros.
-Tudo
isso por causa de uma música? Você nem a ouviu ainda.
-Meu
nervosismo é por esse seu jeito ridículo. Por você pensar que porque tem mais
dinheiro, tem mais direito do que os demais.
-O
dinheiro sempre faz a diferença.
-Como
você é egoísta – o baixista criticou novamente.
-Chega
porra – interviu Daniel, um dos guitarristas – não importa o estilo e muita
menos a letra, o que importa que gostamos de música e vamos tocar o que for.
Chega de divergências musicais e vamos ensaiar que temos um show para fazer.
Mesmo
com o clima pesado, o quinteto concordou e ensaiaram, porém sem nem ouvirem a
nova música de William.
* * *
Ao
ver o nome da nova música da banda, Priscila pensou:
“Será que é pra mim ou
pra mais uma dessas piriguetes interesseiras?”
Ricardo
Biazotto (@ricbiazotto)
Assim como na última parte, volto a perguntar: Devo usar crimes ao longo da história de William, para que haja uma investigação? Comente deixando suas opiniões. Se for usar algum trecho desse, ou de qualquer outro texto do blog, dê os devidos créditos. A imagem é do site Weheartit.O próximo mini-conto é o dia em que William vai tocar a música que escreveu para Priscila. O que esperam disso?
Crimes seria bom. Espero que Priscila goste da música... pena que as vezes não nos tocamos quando as coisas são pra gente.
ResponderExcluirbeijos Rick!
Ricardo, nada de crimes, já que na sua ideia original pelo que parece vc não possuía tal inspiração.. deixe os crimes para outros contos.. continue e conclua sua escrita inicial, boas inspirações....
ResponderExcluirpoderia por um crime quee wellitogm prejudica-se william para nao poder mais tocar!
ResponderExcluirBy: Marcelo Ricetti
Obrigado pelos três que disseram a opinião sobre os crimes.
ResponderExcluirMila, ela pode até gostar, mas há muita coisa pra acontecer em relação a essa música.
Na verdade anônimo, a única ideia de tive foi do primeiro mini-conto, o resto eu fui seguido vendo o comentário da maioria das pessoas. Obrigado pelo comentário.
Marcelo .. isso pode até ser usado, mas isso vai demorar algum tempo ainda!!